10 erros que não devemos cometer na educação alimentar da criança

18 de abril de 2009

1. Dizer Sempre Sim: A criança sem limites vai abusar das calorias e das guloseimas. Devemos ter um dia por semana e situações em que podemos ser mais liberais.

2. Lanches Fora de Hora: Já dissemos que o ideal são 6 refeições diárias e evitar as beliscadas fora desses horários.

3. Oferecer Comida Como Recompensa: “ Coma toda a sopa para ganhar a sobremesa”. Passa a idéia de que tomar sopa não é bom e que a sobremesa é que é o máximo.

4. Ameaçar Castigos para Quem Não Cumpre o Combinado: “ Se não comer a salada, não vai ganhar presente”. Isso somente vai aumentar o ódio que a criança sente das saladas.

5. Brincadeiras na Mesa: Hora de comer é hora de seriedade, evitar fazer aviãozinho. Muito mimo é sinônimo de muita manha.

6. Ceder ao Primeiro Não Gosto Disso: a criança tem uma tendência a dizer que não gosta de uma comida que ainda não provou. Cada um pode comer o que quiser, mas pelo menos, experimentar não custa nada.

7. Substituir Refeições : Não quer arroz e feijão, então toma uma mamadeira. Esse erro é muito comum, e se a criança conseguir uma vez, vai repetir essa estratégia sempre.

8. Tornar a Ida a Uma Lanchonete, Um Programão : A comida de casa fica meio sem graça.

9. Servir Sempre a Mesma Comida : A criança só toma iogurte, então passa o dia todo tomando iogurte. Vai enjoar, vai faltar nutrientes, vai faltar fibras.

10. Dar o Exemplo : Não adianta mandar tomar sucos e somente beber refrigerantes.


Retirado de: ABESO. Disponível em: http://www.abeso.org.br/

Pesquisa com crianças entre 6 e 12 anos mostra que limitar publicidade de alimentos calóricos pode reduzir obesidade.

Um estudo publicado na edição eletrônica do “European Journal of Public Health” mostra que limitar a propaganda de alimentos calóricos pode ajudar a reduzir a obesidade infantil, tornando a dieta mais saudável. De acordo com os resultados, uma em cada sete crianças, podendo chegar a uma em cada três, não seria obesa se comerciais de alimentos não saudáveis na televisão fossem proibidos.

Segundo os pesquisadores, já existiam evidências que indicavam que comerciais poderiam ser uma das causas da obesidade infantil. Baseado em outras pesquisas, eles previram que, sem qualquer exposição, o índice de massa corporal médio seria reduzido em 0,38kg/m–2 e reduziria a obesidade de 17,8% para 15,2%, no caso dos meninos, e de 15,9% para 13,5% entre as meninas. Quando as estimativas são baseadas na opinião de especialistas, a queda é ainda maior, indo para 11,0% e 9,9%, respectivamente.

O estudo foi realizado por pesquisadores da Austrália e dos Países Baixos, tendo como autor J. Lennert Veerman, da University of Queesnland (Austrália), que analisou o efeito em crianças norte-americanas entre 6 e 12 anos. O objetivo era orientar decisões quanto à restrição da propaganda em televisão.

Autor:Pablo de Moraes
Retirado de: ABESO. Disponível em: http://www.abeso.org.br/

Anvisa faz alerta sobre alimentos contaminados


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) divulgou, na última quarta-feira, 15 de abril, um alerta sobre a contaminação de agrotóxicos nos alimentos vendidos nos supermercados. Por meio de um estudo, foram avaliadas 17 culturas entre frutas, verduras e legumes. Das 1.173 amostras coletadas, 15,29% estavam irregulares quanto aos resíduos de agrotóxicos.


O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aproveitou sua participação no lançamento da sétima edição do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) para destacar o alerta dado pelo governo, profissionais de saúde pública e entidades médicas para a sociedade sobre a necessidade de mudança do padrão alimentar. Segundo Temporão, comer menos gordura e aumentar a quantidade de frutas, legumes e verduras são importantes desde que os alimentos sejam seguros para o consumo.


Ingredientes proibidos


Os resultados insatisfatórios referem-se tanto à quantidade de resíduos, que excedem os limites máximos estabelecidos em legislação, ou à presença de agrotóxicos não autorizados para aquele alimento.


Entre 2002 e 2006, foram proibidos os ingredientes ativos benomil, heptacloro, monocrotofós, lindano e pentaclorofenol. Outros, como captana, folpete, carbendazim, clorpirifós e metamidofós, tiveram restrição de uso.


Durante o ano de 2008, o trabalho de reavaliação de agrotóxicos utilizados no país foi marcado por longa batalha judicial. Foi necessário derrubar liminares favoráveis às empresas, que impediam a avaliação de seus produtos. Só assim a Anvisa pode dar continuidade ao seu trabalho.


Os campeões de irregularidades


O pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades, presentes em 64% das amostras analisadas. Depois dele vêm morango, cenoura e uva, com índices de irregularidades superiores a 30%.


A boa notícia trazida pelo estudo foi que as irregularidades encontradas foram menores que aquelas verificadas no estudo anterior. O tomate, por exemplo, baixou de 44,72% para 18,27%, entre 2007 e 2008, enquanto que a batata caiu de 22% para 2%, no mesmo período. A banana foi de 6,53% para 1,03%.


Outros itens como arroz, feijão, manga, batata, banana, cebola e maçã, não tiveram irregularidades em mais de 4,5% da mostra.


Prevenção


Para prevenir a ingestão excessiva de agrotóxicos, deve-se lavar muito bem, em água limpa e corrente, frutas, verduras e legumes, e deixá-los de molho em uma solução de hipoclorito de sódio. A lavagem deve então ser repetida.


Outra dica é dar preferência a produtos de época, que geralmente contêm menos resíduos de agrotóxicos, assim como os certificados, tais como orgânicos e com indicação de origem, que são alternativas mais seguras


Autor(a): Chico Damaso


Referência(s)


Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA. Nota Técnica para divulgação dos resultados do PARA de 2008. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2009/pdf/150409_para.pdf. Acessado em 15.04.2009.


Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Reavaliações de agrotóxicos continuam suspensas. Disponível em http://www.anvisa.gov.br/DIVULGA/NOTICIAS/2008/280708_3.htm. Acessado em 15.04.2009.



 
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