Jornada de Nutrição - UFBA

26 de outubro de 2009

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O cinema, a comida, o comer

19 de outubro de 2009

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Curso de Atualização em Nutrição Clínica: Preparatório para a Residência de Nutrição


Nutricionistas alertam para os cuidados no consumo de aminoácidos

18 de setembro de 2009


Ainda alvo de estudos em todo o mundo, os efeitos e a necessidade de suplementação de aminoácidos são temas de grandes discussões entre especialistas. As propriedades desses nutrientes variam: alguns agem em vias metabólicas específicas e promovem, por exemplo, o aumento na transcrição de determinados genes; uns atuam no sistema imunológico de forma mais relevante; outros previnem a desidratação, e assim por diante.

“As fontes de aminoácido são os alimentos protéicos, de origem animal ou vegetal. Se o indivíduo tem uma necessidade calórica protéica maior, sua primeira alternativa é obtê-los por meio da alimentação. Caso não consiga atingir a necessidade nutricional, utilizará suplementos. Ao indicar a suplementação, precisamos ficar atentos ao nível máximo de ingestão tolerável a fim de evitar efeitos adversos à saúde. Alguns nutrientes não possuem ainda tal recomendação”, afirma a dra. Sueli Longo, professora associada da UMESP (Universidade Metodista de São Paulo).

Segundo ela, é fundamental que o nutricionista entenda a duração, a intensidade e a frequência dos exercícios físicos praticados para determinar a necessidade de energia e nutrientes na alimentação, verificando a real necessidade de suplementação.

“A suplementação só se justifica se houver um treinamento com uma demanda elevada de energia e proteína. Já para aquele indivíduo com desgaste físico moderado, a alimentação pode ser suficiente, sem necessidade de suplementação”, alerta a dra. Sueli. As necessidades variam de acordo com o tipo de treinamento e com as características de cada atleta, por isso a indicação deve ser individualizada.
Apesar de não haver comprovação dos efeitos da suplementação com aminoácidos, a dra. Marília Cerqueira Leite Seelaender, professora associada da USP (Universidade de São Paulo), ressalta que carnosina, beta-alanina e a creatina têm comprovado efeito no desempenho esportivo em atletas de alto nível. As pessoas fisicamente ativas, que estão envolvidas em competições apenas de forma recreativa, pouco se beneficiam do consumo destes suplementos.

“No entanto, se o atleta tiver uma dieta muito rica em proteína e ela for interrompida bruscamente, haverá proteólise e diminuição de massa magra. Outro perigo possível da suplementação crônica de aminoácidos em altas doses é o aumento do risco de resistência periférica à ação do hormônio insulina”, alerta.

Além de procurar um profissional confiável e não utilizar os suplementos por conta própria, é fundamental avaliar as características do produto. “Alguns contêm cerca de 150 vezes mais nutrientes que o informado no rótulo e fatores contaminantes diversos. Os suplementos podem ser prejudiciais se consumidos de forma inadequada, tanto em quantidade como em qualidade”, alerta a dra. Marília.

Autor(a): Chico Damaso


Quais alimentos provocam retenção ou perda de líquidos corporais?

O sódio é o principal causador da retenção de líquidos corporais (ou edema) em mulheres e homens, embora se trate de um problema frequentemente feminino devido ao “desequilíbrio” hormonal durante o ciclo menstrual ou a gestação.

A regulação do sódio é controlada principalmente pela quantidade de água corporal. Quando a concentração deste mineral aumenta, dois mecanismos são ativados com o propósito de aumentar as concentrações de água no organismo: secreção do hormônio antidiurético (ADH) e estimulação da sede.

Sendo assim, pessoas que apresentam edema devem evitar os alimentos ricos em sódio, como sal, alimentos enlatados, congelados, queijos amarelos e embutidos (como salame, mortadela e presunto), além de evitar o consumo excessivo de álcool. A prática de exercícios físicos é outra estratégia utilizada para ajudar na diminuição do edema em indivíduos saudáveis.

Por outro lado, algumas frutas e legumes têm efeito diurético, ou seja, facilitam a perda de líquido corporal. São eles: melancia, melão, abacaxi, morango, cenoura, salsão, pepino, tomate, broto de feijão e beterraba. Quando estes alimentos são associados à ingestão de água ou chás, o efeito é ainda maior.


Autor(a): Iara Waitzberg Lewinski

Bibliografia (s)
Sampaio HAC. Aspectos nutricionais relacionados ao ciclo menstrual. Rev Nutr. 2002;15(3):309-17. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732002000300007&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acessado em: 15/05/2009.

Fernandes CE, Ferreira JAS, Azevedo LH, Pellini EAJ, Peixoto S. Síndrome da tensão pré-menstrual – o estado atual dos conhecimentos. Arq Med ABC. 2004;29(2):77-81. Disponível em:http://www.fmabc.br/admin/files/revistas/29amabc077.pdf . Acessado em: 20/08/2009.

Pimenta E, Calhoun DA, Oparil S. Mecanismos e tratamento da hipertensão arterial refratária. Arq Bras Cardiol. 2007;88(6): 683-92 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2007000600009&script=sci_arttext&tlng=pt . Acessado em: 21/08/2009.

Med Imagem. 11 dicas sobre alimentos diuréticos. Disponível em: http://www.medimagem.com.br/secao.php?id=2026&s=9 . Acessado em: 21/08/2009.

Rossi LA, Dalri MCB, Ferraz AEP, Carvalho EC, Hayashida M. Déficit de volume de líquidos: perfil de características definidoras no paciente portador de queimadura. Rev Latino-Am Enfermagem. 1998;6(3):85-94. Disponível em: http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S0104-11691998000300011&script=sci_arttext. Acessado em: 08/09/2009.

Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=1&id=530

Bahia Nut - Congresso de Nutrição da Bahia

14 de setembro de 2009

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Maiores informações acesse: http://www.bahianut.com.br/

1ª Jornada de Nutrição da Fib

24 de agosto de 2009

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Calcule seu gasto calórico!!

11 de agosto de 2009

O site do Ministério da Saúde disponibiliza no espaço CGPAN interativa um programa que calcula o seu gasto calórico, calculando o gasto de energia total em atividades específicas de acordo com a sua idade, peso, altura e sexo.
Confira!
Acesse: http://nutricao.saude.gov.br/gasto_calorico.php

Cresce apoio à campanha sobre alimentação


Um filme com a participação de oito artistas entrou no ar esta semana pedindo a inclusão da alimentação entre os direitos de todos os brasileiros. No comercial, Dira Paes (a Norminha de Caminho das Índias), Bete Mendes e Maria Zilda (que interpretam Piedade e Lea na novela Caras & Bocas) pedem que os deputados aprovem a Proposta de Emenda Constitucional 047/2003, que inclui a alimentação entre os direitos sociais fixados no artigo 6º da Constituição Federal. Também estrelam o comercial os atores Leonardo Vieira, Camila Pitanga, Gilberto Miranda, Eduardo Tornaghi e Cristina Pereira. Os oito artistas fazem parte da o­nG Movimento Humanos Direitos e não cobraram cachê pelo trabalho. O filme tem duração de 30 segundos e foi desenvolvido pela agência de publicidade Propeg, a pedido do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), com apoio da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom).

O filme para televisão e o spot para rádio foram encaminhados pela Secom para emissoras que têm programação nacional, com o pedido de veiculação gratuita até 16 de outubro, quando é celebrado o Dia Mundial da Alimentação. O objetivo do Consea é que a PEC seja aprovada até aquela data. Essa é uma luta que visa legitimar os direitos mais básicos do cidadão. "em alimentação digna, faltam todos os outros direitos" o conceito desenvolvido para o esforço de comunicação, que veiculará em espaços de mídia gratuita disponibilizados pelas emissoras para mensagens de utilidade pública.

O filme, produzido pela Fabrika, com direção de José Furlan, também pode ser assistido pela Internet, na página do Consea (www.planalto.gov.br/consea) e também no Youtube. O spot e o filme podem ser reproduzidos livremente para veiculação gratuita na mídia regional, como televisões e rádios públicas, comunitárias e comerciais. O material também pode ser veiculado em encontros, oficinas, aulas, palestras, simpósios, seminários e demais eventos relacionados à segurança alimentar e nutricional.

Outras informações, orientações ou esclarecimentos podem ser obtidos com a Assessoria de Comunicação do Consea, pelo telefone (61) 3411 3349/2576 ou pelo e-mail ascom@consea.planalto.gov.br.


Retirado de: ASBRAN. Disponível em: http://www.asbran.org.br/

Leite e Cálcio: consumo e biodisponibilidade

Cada vez mais, as indústrias alimentícias desenvolvem novos produtos com a finalidade de melhorar a alimentação da sociedade. As novidades conquistam os consumidores fazendo com que antigos alimentos percam espaço na rotina diária.

Essa adaptação esta correta? Depende. Substituir o leite de vaca pelo “leite de soja”, por exemplo, pode ser uma conduta arriscada. O leite de vaca é a melhor fonte de cálcio comparado com a sua disponibilidade e é a melhor escolha para as pessoas que não têm alergias ou intolerância a lactose.

Segundo o estudo BRAZOS (Brazilian Osteoporosis Study - que envolveu 2.420 indivíduos acima de 40 anos de idade, de ambos os sexos e de todas as classes socioeconômicas, residentes das cinco regiões brasileiras), 99,6% da população avaliada apresenta tendência à ingestão inadequada de cálcio. Já a ingestão de fósforo esta acima das recomendações adequadas, o que pode desempenhar papel negativo sobre o metabolismo mineral e ósseo, uma vez que pode interferir na absorção de cálcio elevando o nível sérico do hormônio da paratireóide (PTH).

O “leite de soja” também é uma ótima opção para estar presente nas refeições saudáveis, mas atenção! Intercale, consumir sempre os mesmos alimentos e trocar a ingestão de alimentos nutritivos por outros nem tanto são os principais pecados cometidos à mesa do brasileiro.


Fontes:
Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de Nutrientes. 3º edição – São Paulo: Manole, 2009.

Pinheiro MM et al. Nutrient intakes related to osteoporotic fractures in men and women--the Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS). Nutrition Journal 2009, 8:6.


Retirado de: Nutrição em Pauta. Disponível em: http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=1041

Nutrição e Ciência Cosmética


Já não é de hoje que se sabe que o alimento é o melhor dos remédios. A constatação, aliás, é bem antiga, pois cerca de 400 anos antes de Cristo Hipócrates já teria dito “Que teu alimento seja teu remédio, e teu remédio seja teu alimento”.

A frase é válida até hoje. A alimentação saudável e balanceada é um dos bons hábitos que devemos cultivar na vida, fundamental para o bem-estar de todo o corpo e inclusive para a saúde da pele.

Segundo dr. Marcelo Ariel Schulman, diretor-presidente de uma empresa de cosméticos, o equilíbrio à mesa fornece nutrientes essenciais para o brilho e a vitalidade da cútis, que podem ser reforçados pela cosmética. Dietas muito calóricas, por sua vez, aumentam a produção de radicais livres, danificando e oxidando as células, acelerando o envelhecimento.

“Nutrientes como ferro, cálcio, fósforo e vitamina C, oligoelementos e aminoácidos em geral são elementos que hidratam a pele e deixam a epiderme mais fina e suave. Estes elementos são imprescindíveis em uma nutrição adequada”, explica.
Entretanto, o especialista alerta que a boa nutrição alimentar deve ser sempre acompanhada por hábitos diários de limpeza do rosto. São três os pontos essenciais na rotina diária. A limpeza é essencial para eliminar as células mortas, a sudorese e as secreções naturais da pele, além de resíduos de poluição e maquiagem. O ideal é que seja realizada pela manhã e antes de dormir. Esta última é especialmente importante, pois durante o sono acontece a renovação celular e, estando a pele limpa, haverá uma melhor oxigenação das células.

O segundo ponto é a hidratação, necessária para todos os tipos de pele, inclusive as oleosas. A hidratação é importante para manter a camada natural de proteção e um teor adequado de água na epiderme. Mas é muito importante escolher cuidadosamente os produtos, de acordo com cada tipo de pele.

Por fim, a proteção. O filtro solar deve ser usado diariamente, mesmo em dias nublados ou frios. Ele não apenas protege contra as queimaduras solares, mas também previne o envelhecimento precoce e, principalmente, o câncer de pele.

Segundo dr. Schulman, esses hábitos são fundamentais para eliminar as toxinas que a pele expele diariamente através dos poros.

“Estes cuidados deixarão a sua pele muito mais limpa, macia, hidratada e protegida. Também permitirão uma renovação mais eficiente das células mortas, tornando a pele mais clara e macia, e ainda auxiliando a eliminação de manchas causadas pelo acúmulo de queratina e células mortas. Ou seja, sua pele certamente ficará muito mais bonita”.

Autor: Chico Damaso

Qual a posição da Organização Mundial da Saúde sobre o aleitamento materno?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida do bebê. Entretanto, menos de 40% das crianças menores de seis meses são amamentadas exclusivamente.

Após esta idade, outros alimentos devem complementar a amamentação até a criança completar dois anos de idade ou mais.

O ideal é que o aleitamento materno comece em menos de uma hora após o nascimento do bebê. Deve ser ofertado sempre que o bebê desejar mamar, durante o dia ou à noite.

Seguem abaixo algumas vantagens da amamentação, elaboradas e publicadas pela OMS, em suas campanhas de saúde:

Benefício para a saúde do bebê:
O leite materno é o alimento ideal para recém-nascidos e bebês pois fornece todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável. É seguro, pronto para o consumo e sem custo. Contém anticorpos que protegem os bebês das doenças comuns da infância, como diarreia e pneumonia – as duas principais causas primárias de mortalidade infantil.

Benefício para a saúde da mãe:
A amamentação reduz o risco de câncer de ovário e mama e ajuda a mulher a recuperar seu peso corporal, diminuindo os índices de obesidade.

Benefícios a longo prazo:
Além dos benefícios imediatos à saúde, a amamentação contribui para uma boa saúde por toda a vida. Adultos que foram amamentados têm mais chance de apresentar bons níveis de pressão sanguínea e colesterol, e menor risco para sobrepeso, obesidade e diabetes tipo 2. Há evidências científicas de que indivíduos amamentados tenham melhores resultados em testes de inteligência.

Por que não utilizar fórmulas infantis?
As fórmulas infantis não contêm os anticorpos encontrados no leite materno e estão ligadas a alguns riscos, como o uso de água contaminada para a diluição da fórmula. Se superdiluída, a fórmula pode causar desnutrição. Além disso, amamentações frequentes mantêm o suprimento de leite materno. Se a fórmula for utilizada e por algum motivo não puder mais ser adquirida, retornar ao leite materno pode não dar certo devido à diminuição de sua produção.

Regulamento para os substitutos do leite materno:
- os rótulos das fórmulas artificiais devem conter informações sobre os benefícios da amamentação e sobre os possíveis riscos à saúde das fórmulas;
- não deve haver promoção dos substitutos ao leite materno;
- não podem ser distribuídas amostras grátis de fórmulas a mulheres grávidas ou mães;
- não devem ser distribuídas ou subsidiadas.

Apoio às mães é essencial:
O aleitamento materno deve ser aprendido e muitas mulheres encontram dificuldades no início. Dor no mamilo e o medo de não ter leite suficiente para sustentar o bebê são comuns. A OMS recomenda o treinamento de profissionais da área da saúde para aconselhar, apoiar e encorajar estas mães à amamentação.

Trabalho e amamentação:
A OMS recomenda que as mães devam ter no mínimo 16 semanas de ausência no trabalho após o parto, para que possam descansar e amamentar seu filho. Muitas mães voltam ao trabalho e abandonam a amamentação exclusiva antes dos seis meses por não terem tempo suficiente, local adequado para amamentar ou para estocar seu leite no trabalho. As mulheres precisam de um local seguro e higiênico perto de seu posto de trabalho para continuarem com a prática de amamentação.

Autora: Iara Waitzberg Lewinski

Referência (s)

World Health Organization. 10 facts on breastfeeding. Disponível em: http://www.who.int/features/factfiles/breastfeeding/en/index.html. Acessado em: 04/08/2009.


Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=15&id=525

Recomendações para a suplementação dietética em crianças

4 de agosto de 2009


Com tantas guloseimas e produtos alimentícios cada vez mais atrativos disponíveis ao público infantil, é grande o desafio de impor uma disciplina alimentar completa e adequada para o crescimento saudável. Por este motivo, é cada vez mais frequente entre o público infantil a falta de disciplina na alimentação incorreta. Em alguns casos, é preciso recorrer à suplementação dietética, como por exemplo para uma dieta calórica protéica ou de micronutrientes, como o ferro e o zinco.


Dr. José Spolidoro, presidente da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, afirma que, a simples queixa da mãe de pouca quantidade na alimentação do filho não é razão para indicação da suplementação. É preciso, primeiro, avaliar as condições de saúde desta criança e também a curva de crescimento. “Se o desenvolvimento está adequado, não podemos correr o risco de superalimentar a criança. É preciso, sim, investir em uma dieta equilibrada para que se atinja uma boa nutrição”, explica.


O médico reforça a importância da educação alimentar tanto aos pais quanto às crianças. “Não existe suplemento melhor que uma correta rotina alimentar. Por isso a necessidade de uma minuciosa avaliação individual, para avaliação das deficiências de nutrientes e, quando necessário, da cota de suplementos para o desenvolvimento natural da criança”.


Isso porque, assim como a deficiência, uma suplementação inadequada e mal indicada pode trazer sérias consequências ao desenvolvimento infantil, por conter quantidades excedentes de carboidratos e lipídios, por exemplo.


“Nesta situação, a criança criará tecido adiposo e ganhará peso acima do ideal, quando o objetivo de suplementar é promover o crescimento e desenvolvimento natural.”


Para quem, quando e por quê?


A suplementação deve ser indicada de acordo com a faixa etária e mediante a análise do crescimento infantil. Crianças com baixa ingestão alimentar, que no primeiro ano de vida não aceitam alimentação, ou aquelas que passam por tratamento complexo, como é o caso de crianças com cardiopatias congênitas. Isso porque, estes são alguns dos fatores que impedem o ganho de peso e, por consequência, prejudicam a curva de crescimento.


O melhor suplemento é a alimentação adequada para a idade, em quantidade adequada, ou seja, é preciso ficar atento, oferecer proteínas e micronutrientes e não apenas carboidratos e lipídios. Esses últimos promoverão a formação de tecido adiposo e não o crescimento.


“Ao instituir uma dieta suplementar para lactentes, por exemplo, pode-se usar a concentração da fórmula, sob orientação de um médico ou nutricionista, respeitando a osmolalidade da mesma, ou usar uma fórmula hipercalórica, industrialmente preparada com equilíbrio de micro e macronutrientes”, explica o médico, alertando que ao propor uma suplementação alimentar é fundamental manter rigoroso acompanhamento da curva de peso, estatura e em lactentes de perímetro cefálico também.


“O objetivo da suplementação é permitir o crescimento normal da criança, tanto sadia quanto doente, que, por alguma razão, tenha uma ingestão alimentar insuficiente“, completa dr. Spolidoro.


Autor: Chico Damaso


Quando as dietas sem resíduos devem ser prescritas?

As dietas podem ser denominadas como sendo sem resíduos quando é isenta de leite in natura e de alimentos crus. Essas dietas são necessárias em alguns casos, como citados abaixo:
Dieta branda sem resíduos: apresenta as mesmas características da dieta branda normal, porém sem leite, e é isenta de alimentos crus. É indicada nos preparos de exames e nas diarréias, quando há necessidade de controle do peristaltismo.

Dieta leve sem resíduos: apresenta baixo teor calórico, é hiperglicídica, proteínas e lipídios reduzidos, isenta de celulose e tecido conectivo, sem leite e possui consistência semilíquida. É indicada quando há necessidade de certo repouso intestinal, para preparo de exames, no pré ou pós-operatório imediatos. É utilizada apenas por períodos curtos, caso contrário, exige-se complementação nutricional.

Dieta líquida sem resíduos: apresenta baixo teor calórico, é hiperglicídica, baixa em proteínas e lipídios, sem leite e possui consistência líquida. É indicada na necessidade de deixar o intestino “limpo”, no preparo de exames, no pré ou pós-operatório imediatos. É utilizada apenas por períodos curtos, caso contrário, exige-se complementação nutricional.

Dieta pastosa sem resíduos: é normoglicídica, normoprotéica, normolipídica, possui consistência abrandada pela cocção e processos mecânicos com alimentos moídos, liquidificados, em forma de purês e papas, sem leite e sem alimentos crus. É indicada em alguns pós-operatórios, para facilitar a ingestão, deglutição e também para repouso gastrintestinal.

Autor(a): Iara Waitzberg Lewinski

Referência (s)

Maculevicius J, Dias MCG. Dietas Orais Hospitalares. In: Waitzberg DL. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. P. 465-79.

Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=1&id=524

Exercícios físicos podem prevenir a osteoporose?

3 de agosto de 2009

Estudos observam que indivíduos fisicamente ativos têm maior massa óssea em relação aos sedentários, e que os exercícios podem prevenir a perda de massa óssea mesmo nas mulheres com osteoporose.

A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica, caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, com subsequente aumento na fragilidade esquelética e maior suscetibilidade a fraturas. São três os fatores que afetam a massa óssea: estrógeno, dieta e atividade física. A osteoporose tem sido reconhecida como o principal problema de saúde das mulheres no período pós-menopausa, o que a torna a doença crônica mais prevalente neste grupo etário.

A contração muscular e a ação da gravidade são as duas primeiras forças aplicadas no osso, ou seja, o exercício transmite carga ao esqueleto mediante o impacto direto. O efeito do exercício sobre o tecido ósseo é dependente da intensidade, tipo, frequência e duração da atividade física.

As atividades físicas, principalmente exercícios com ação da gravidade (como caminhar ou correr), podem melhorar o pico de massa óssea e, assim, reduzir a incidência de osteoporose. Além disso, um programa de exercícios físicos regulares aumenta a força muscular e o equilíbrio, além de melhorar a marcha, a coordenação e a mobilidade, reduzindo a probabilidade de quedas e fraturas ósseas.

Durante pesagem hidrostática de atletas de basquetebol de cadeira de rodas, foi evidenciado que os mesmos apresentavam osteoporose nos membros inferiores, o que confirma a hipótese de que a imobilidade ocasiona perda óssea.

Autora: Iara Waitzberg Lewinski

Referência (s)

Lanzillotti HS, Lanzillotti RS, Trotte APR, Dias AS, Bornand B, Costa EAMM. Osteoporose em mulheres na pós-menopausa, cálcio dietético e outros fatores de risco. Rev Nutr.2003;16(2):181-93. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732003000200005&tlng=en&lng=en&nrm=iso. Acessado em: 05/07/2009.

Szejnfeld VL, Castro CHM. Osteoporose. In: Waitzberg DL. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. P. 1271-80.

Ribeiro SML. Minha experiência com basquetebol em cadeira de rodas. In: Hirschbruch MD, Carvalho JR. Nutrição esportiva – uma visão prática. 2.ed. Barueri: Manole, 2008. P. 177-85.

Bankoff ADP, Zylberberg TP, Schiavon LM. A osteoporose nas mulheres pós-menopausa e a influência da atividade física: “uma análise de literatura”. Revista de educação física. 1998;9(1):93-101. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/viewFile/3850/2644. Acessado em: 05/07/2009.

Aveiro MC, Navega MT, Granito RN, Rennó ACM, Oishi J. Efeitos de um programa de atividade física no equilíbrio e na força muscular do quadríceps em mulheres osteoporóticas visando uma melhoria na qualidade de vida. R Bras Ci e Mov.2004;12(3):33-8. Disponível em: http://www.ucb.br/mestradoef/rbcm/12/12%20-%203/c_12_3_5.pdf. Acessado em: 05/07/2009.


Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=6&id=523

Jovens preferem restaurantes confortáveis e cardápio variado para primeiro encontro

17 de julho de 2009



Estudo publicado na revista Appetite revelou que os restaurantes formais são os preferidos para os primeiros encontros de casais e que os restaurantes mais informais podem servir de programa quando o casal já tem mais intimidade. Já os restaurantes tipo fast-food foram vistos como os menos apropriados em qualquer estágio de relacionamento.



Por meio de um questionário individual, os autores perguntaram para estudantes de uma universidade dos Estados Unidos sobre os lugares onde achavam apropriado levar seu parceiro para comer. Os estudantes deveriam responder sobre o grau de apropriação dos seguintes lugares: restaurantes finos, restaurantes casuais, restaurantes tipo fast-food, sua residência ou a residência do parceiro.



Participaram do estudo 215 homens e 347 mulheres. A idade média dos estudantes era 18,6 ± 1 ano.



Com relação aos primeiros encontros, os restaurantes casuais foram vistos como os mais apropriados. Os restaurantes finos, os casuais e as refeições nas residências foram marcados em proporções similares como apropriados para as relações mais longas. Os restaurantes do tipo fast-food foram indicados como os menos apropriados em ambos os casos. “Esse tipo de restaurante carrega um estigma de ser baratos e nada saudáveis”, confirmam os autores.



“Os restaurantes casuais foram escolhidos como os mais apropriados para os primeiros encontros devido ao seu conforto e cardápio variado, o que permite que o casal se conheça melhor, além de aprender sobre as preferências alimentares do parceiro”, dizem os autores.



Em relação aos gêneros, os homens consideraram os restaurantes finos mais apropriados para um primeiro encontro do que as mulheres (p<0,001). Elas acreditaram que os restaurantes casuais se encaixavam melhor para o programa (p<0,001). Para os relacionamentos mais longos, os restaurantes finos e as residências foram mais marcados pelas mulheres como os locais mais apropriados para as refeições do que entre os homens (p<0,05). Entretanto, as mulheres também não se incomodam em comer em restaurantes tipo fast-food e casuais.


“Saber o roteiro e as preferências dos casais pode ajudar os profissionais que trabalham no ramo alimentício, oferecendo um cardápio variado e uma atmosfera casual e confortável à clientela”, sugerem os autores.

Autora: Iara Waitzberg Lewinski


Referência(s):
Amiraian D, Sobal J. Dating and eating. How university students select eating settings. Appetite. 2009;52(1):226-9.


Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php?acao=bu&id=398

Curso de Gastronomia da UFBA faz matéria para Jornal A Tarde

10 de julho de 2009

Foi publicada no último sábado, (4/7) no Jornal A Tarde, um dos maiores jornais de circulação de Salvador, uma belíssima reportagem sobre Caldos na seção Comes e Bebes, com a colaboração do curso de Gastronomia da UFBA. Veja a matéria.

Ministério da Saúde elabora material sobre Nutrição Infantil

O Caderno de Atenção Básica nº 23 - Saúde da Criança: Nutrição Infantil: Aleitamento Materno e Alimentação Complementar faz parte do trabalho que o Ministério da Saúde, por meio da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno e da Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN) está atualmente desenvolvendo sobre as novas estratégias de abordagem do aleitamento materno e promoção da alimentação complementar saudável.
Veja o novo exemplar na íntegra.

Suplementos vitamínicos: riscos e benefícios

1 de julho de 2009


De acordo com estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, o consumo de suplementos vitamínicos pode cortar parte dos efeitos benéficos da prática de exercícios físicos. Segundo a pesquisa, os exercícios físicos ajudam a aumentar a sensibilidade do organismo à insulina por meio da produção de oxigênio reativo, ou radicais livres, prevenindo o dano celular após o esforço.

O oxigênio reativo, ou radicais livres, são moléculas instáveis liberadas pela queima de oxigênio no processo de respiração celular. Importante também no combate a infecções, pode ser prejudicial se em excesso, levando ao estresse oxidativo.

De acordo com o dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), nosso organismo é capaz combater estes radicais livres naturalmente e manter-se estável por meio de uma alimentação equilibrada, boas noites de sono e baixo nível de estresse.

“Os processos oxidativos fazem parte do nosso organismo e de todo o conjunto de reações metabólicas, inclusive para a formação de energia. Os processos antioxidativos também ocorrem espontaneamente, evitando a degeneração celular”, afirma.
Segundo o especialista, o que devemos evitar é o desequilíbrio, ou seja, a formação de radicais livres predominando sobre o não oxidativo. “Esta situação de estresse oxidativo favorece o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas”. Para manter o equilíbrio, é essencial a manutenção do peso corporal por meio de uma boa alimentação com frutas, verduras, legumes e alimentos integrais; dormir bem e praticar atividade física moderada, sem cometer excessos. “Cada um tem sua individualidade que deve ser respeitada. São condições básicas para o nosso dia-a-dia”, argumenta dr. Durval.O


ESTUDO

Conduzido por Michael Ristow e colegas, da Universidade de Jena, na Alemanha, o estudo comparou a sensibilidade à insulina e a quantidade de oxigênio reativo produzido em homens que se exercitaram e receberam doses diárias de vitaminas C (1 g) e E (400 mg) com as informações de outros voluntários que passaram por atividades físicas sem a ingestão de antioxidantes sob a forma de suplementos.Os que consumiram os suplementos não apresentaram alterações em seus níveis de oxigênio reativo, enquanto que os demais tiveram aumento na formação de radicais livres.

Quatro semanas depois, o estresse oxidativo induzido pelos exercícios melhorou a sensibilidade à insulina naqueles que não tomaram os suplementos, causando uma resposta adaptativa por meio da promoção da capacidade de defesa antioxidante. Por este motivo, os pesquisadores presumem que os radicais livres provavelmente têm um efeito benéfico ao aumentar a sensibilidade à insulina. Este efeito é bloqueado quando há suplementação de vitaminas antioxidantes.


ATIVIDADE FÍSICA X ATIVIDADE ESPORTIVA

Dr. Durval Ribas Filho lembra que existem diferenças entre atividade física e atividade esportiva. “A esportiva é mais intensa, voltada à competição. Estudos já demonstraram que os praticantes não têm uma longevidade maior que a média da população. Já aqueles que praticam atividade física, que são ativos, que caminham, dançam, enfim, que não ficam parados, liberam radicais livres numa concentração moderada”.
Ele explica que aos praticantes de atividades físicas, os nutrientes disponíveis em uma alimentação balanceada geralmente são suficientes para equilibrar os radicais livres.
Já aqueles que têm atividades com finalidade desportiva severa, com muita intensidade, como atletas profissionais, devem ter uma alimentação adequada para o seu grau de esforço, e um cuidado muito maior.

Os suplementos devem ser indicados por um profissional, que levará em conta as eventuais necessidades de cada organismo. Atletas, praticantes de atividades de grande intensidade, são geralmente os pacientes que recebem esta indicação.

“Os atletas liberam radicais livres em maior concentração, ou seja, há mais chance de estresse oxidativo se não houver acompanhamento adequado”.

O dr. Durval alerta para os riscos de tomar suplementos sem orientação profissional e exames complementares.

“Ao invés de favorecer seu organismo a combater os radicais livres, favorecerá ao organismo a produção excessiva de radicais livres. Doses relativamente altas de suplementos, sem orientação médica, podem ultrapassar as necessidades orgânicas, levando ao estresse oxidativo”, alerta.


Autor: Chico Damaso


Referência(s)

Ristow M, Zarse K, Oberbach A, Klöting N, Birringer M, Kiehntopf M, et al. Antioxidants prevent health-promoting effects of physical exercise in humans. Proc Natl Acad Sci USA. 2009 May 26;106(21):8665-70. Disponível em http://www.pnas.org/content/early/2009/05/11/0903485106.full.pdf+html. Acessada em 27/05/2009.


Tá na mesa!!!

29 de junho de 2009























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Pé de Moleque com Açúcar Mascavo

22 de junho de 2009


Ingredientes:

2 3/4 xícaras de amendoim torrado por uns 15 minutos em forno médio sem a pele
3 1/4 xícaras de açúcar mascavo1 xícara de água
1/2 colher (sopa) de gengibre ralado
Manteiga para untar


Preparo:

Junte o açúcar, a água e o gengibre em uma panela grande e leve ao fogo alto.
Cozinhe mexendo com colher de pau até derreter o açúcar (cerca de 3 minutos).
Pare de mexer e deixe no fogo até formar uma calada em ponto de fio fraco (cerca de 7 minutos).
Unte uma superfície lisa e reserve.
Junte o amendoim de uma só vez e misture.
Espalhe na superfície untada formando um retângulo de 20 x 25 cm.
Corte depois de frio em quadrados de uns 5 cm.

Paçoca de Pinhão



Ingredientes:



1 kg de pinhões
2 1/2 litro de água
5 colheres (sopa) de tempero pronto tipo alho e sal
2 colheres (sopa) de óleo1 cebola pequena picada
2 envelopes de sazón laranja
1 colher (sopa) de salsinha picada


Preparo:

Em uma panela de pressão, coloque os pinhões com as pontas cortadas, a água e o tempero pronto, cozinhe em fogo alto por 40 minutos após o início da fervura.
Retire do fogo, espere esfriar, descasque os pinhões e passe-os pelo processador.
Reserve.
Em uma panela média, coloque o óleo e leve ao fogo alto para aquecer.
Junte a cebola e refogue por 3 minutos ou até começar a dourar.
Acrescente os pinhões, tempere com o sazón e cozinhe, mexendo sempre com o auxílio de um garfo, por 3 minutos ou até que o tempero esteja distribuído uniformemente.
Junte a salsa, misture e retire do fogo.
Sirva acompanhando carnes, aves ou peixes.



Variações:



Faça um refogado com carne bovina em cubos e incorpore a paçoca de pinhão. Substitua a salsa por hortelã picada, a gosto.


Retirado de: Bem Feitinho. Disponível em: http://tvtem.globo.com/culinaria/receita.asp?EditoriaID=8&codigo=828

Receita de Bolo de Santo Antônio (Bolo de Amendoim) de Liquidificador


Ingredientes:


- 3 ovos inteiros
- 2 xícaras (chá) de açúcar
- 1 xícara (chá) de leite
- ½ xícara (chá) de óleo
- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de fermento em pó
- 1 xícara (chá) de amendoim torrado, moído, sem pele e sem sal


Preparo:


No liquidificador, coloque os ovos, o açúcar, o óleo, o leite e 1 xícara de farinha e bata por cerca de 5 minutos. Despeje a massa em uma tigela e misture, aos poucos, o restante da farinha peneirada. Incorpore o fermento e, por fim, misture o amendoim.
Coloque a massa em uma forma retangular grande (27 cm x 40 cm) untada e enfarinhada. Leve ao forno médio pré-aquecido por cerca de 40 minutos ou até que o bolo solte das bordas da forma e fique corado.


Sugestão:


- Compre uma aliança de prata e lave-a bem com água e sabão. Embrulhe-a com papel manteiga ou papel-alumínio. Coloque o embrulhinho dentro da massa do bolo, antes de levá-lo ao forno. Segundo a tradição, quem achar, dentro de sua fatia do Bolo de Santo Antônio, a aliança de prata, certamente vai se casar.


COME-BEM, O JOGO DA NUTRIÇÃO

16 de junho de 2009


Chegou a hora de você aprender a comer, brincando!

Agora as crianças irão aprender sobre nutrição e prevenção de doenças, além de lidar com dinheiro, através da compra de alimentos, desenvolvendo também noções de operações matemáticas básicas. Come-bem é um jogo educativo com foco em nutrição, a forma mais divertida de aprender a se alimentar com saúde.

COME-BEM, O JOGO DA NUTRIÇÃO, é um jogo pedagógico infantil, que tem como objetivo principal ensinar às crianças a gostar de alimentos saudáveis, brincando.

O jogo contém as seguintes peças:

• 1 dado numérico, contendo números inteiros de 1 a 6;
• 5 pinos de cores diferentes;
• diversas fichas;
• 5 pirâmides dos alimentos;
• 1 tabuleiro
• notas fictícias de dinheiro no valor de: 10 centavos, 50 centavos, 1 real, 2 reais e 5 reais, em papel colorido, sendo que cada cor, corresponderá a um valor diferente.
• 65 cartas informativas.

COME-BEM , O JOGO DA NUTRIÇÃO, foi criado e desenvolvido por Ana Cristina Meyer Pires Resende, Técnica de Nutrição e Nutricionista.


Sal Orgânico?

A textura de um sal depende do ambiente de onde ele vem, dependendo da sua origem eles podem ser mais claros e mais macios.

Tanto o sal marinho quanto o sal mineral não refinados, não são somente mais bonitos, eles são mais naturais e podem ser encontrados sob diversos formatos: rústicos, texturizados ou em forma de cristais, flores, piramidais, macios, suaves, fortes, coloridos. Esses sais normalmente são colhidos a mão.

O teor de Cloreto de Sódio é maior em todos os sais, mais o de minerais pode diferenciá-los. Além de garantir maior qualidade de vida a linha de sal rosa do himalaia com lavanda, masala e ervas ou lapsang souchong pode refinar e melhorar o sabor e aroma da comida.

Sal rosa do himalaia com lavanda - A lavanda pode ser Indicada para melhorar a Insônia, ansiedade, nervosismo, dor muscular, acne e inflamações na pele; ela possui propriedades analgésica, sedativa, antiinflamatória, anti-séptica, relaxante, calmante.

Sal Rosa do Himalaia

O sal cor-de-rosa do Himalaia é colhido dos depósitos milenares de sal quando o mar chegava nas montanhas dos Himalaia. A cor vem do índices elevados de minerais. Diferente dos sais industrializados, são cristais e são recolhidos manualmente, sem sofrer qualquer tipo de refinamento, São fontes naturais de mais de 70 oligo-elementos para estimular os mecanismos de hidratação. É um verdadeiro ativador da diferenciação celular, e também favorece a produção dos fatores naturais de hidratação da pele.

Sal Rosa do Himalaia com Lavanda

A lavanda pode ser Indicada para melhorar a Insônia, ansiedade, nervosismo, dor muscular, acne e inflamações na pele; ela possui propriedades analgésics, sedativa, antiinflamatória, anti-séptica, relaxante e calmante. Sal Rosa do Himalaia com Masala Masala (ou massala) é o termo genérico usado na cozinha Indiana para descrever a mistura de vários temperos, em geral denominados termogênicos, podem contribuir com uma queima extra calórica, pois estimulam o sistema metabólico. Os masalas são preparados com todas as especiarias e ervas consideradas preventivas.

Sal Rosa do Himalaia com Lapsang Souchong

O LapSang SouChong é um chá preto produzido na China. A sua característica principal é o sabor defumado resultado da sua secagem sobre fogo de madeira de pinho. O verdadeiro Lapsang Souchong é produzido em Zheng Shan, parte do Monte Wuyi na província de Fujian.

Fonte: Chef Renato Caleffo

Retirado de: Portal Gastronomia. Disponível em: http://www.portalgastronomia.com.br/Paginas/Artigos/visDetalhes.aspx?ch_top=118

Mais obras de Matthew Carden - "Alimento do mundo pequeno”

4 de junho de 2009




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A arte do alimento de Matthew Carden fornece o alimento para o pensamento

3 de junho de 2009

Oferta incrível da fotografia do alimento do mundo pequeno” de Matthew Carden do fotógrafo “uma perspetiva inteiramente nova uma os alimentos que nós consumimos, intercalando figuras minúsculas entre copas de árvore elevadas dos bróculos, florestas maciças do cogumelo, e yams cristalizados colossais. Seus alvos do trabalho “fazem visores mais cientes do que comem, e para pensar sobre o alimento como uma parte integrante de nosso mundo.” Cada paisagem comestível é uma investigação provocante do close-up dos alimentos que nos sustentam. Com feriado de ação de graças e toda a glutonaria que envolve agora em cima de nós, o trabalho de Carden sente especialmente relevante. Antes que você mergulhe em seus peru e batatas doces, olhar fresco o alimento e a maneira que nós a consumimos com art. inovativo de Matthew Carden.



Alimentos que estimulam a memória

1 de junho de 2009


Estudo finalizado recentemente na Universidade da Califórnia em Irvine (UCI) indica que a ingestão de alimentos ricos em gordura estimula a formação da memória a longo prazo.


Liderados por Daniele Piomelli, do Instituto Italiano de Tecnologia e da UCI; e James McGaugh, também da UCI, um dos principais especialistas em memória no mundo; cientistas americanos e italianos descobriram uma explicação científica para as fortes lembranças que determinados pratos nos trazem mesmo após muito tempo.


Primeiramente, o grupo de estudiosos apontou uma relação entre a gordura ingerida e o controle do apetite com implicação importante no desenvolvimento de tratamentos para obesidade e outros distúrbios alimentares.


Nesta etapa, identificaram que os ácidos oléicos, obtidos a partir da hidrólise da gordura animal e de certos óleos vegetais, são transformados em uma molécula chamada de oleoletanolamina (OEA), no intestino delgado.


A OEA é a responsável por enviar a mensagem de saciedade ao cérebro. Em níveis elevados, ela pode reduzir o apetite, promovendo perda de peso e diminuição de níveis sanguíneos de triglicérides e colesterol.


Por meio de testes com roedores, os pesquisadores perceberam que a administração de OEA levou à melhoria na retenção da memória, assim como os efeitos da memória diminuíram quando os receptores celulares ativados pelo OEA foram bloqueados.


A partir daí, descobriram que a OEA permite o armazenando das memórias de curto prazo, transformando-as em memórias de logo prazo.


Isso é possível por meio da ativação de sinais de estímulo na amígdala, que é a região do cérebro envolvida na consolidação de memórias e eventos emocionais.A conclusão dos pesquisadores remonta à idade antiga pelo fato das gorduras, importantes para a saúde geral, ajudando na absorção de vitaminas e na proteção de órgãos vitais, nem sempre terem sido tão abundantes na alimentação como são nos tempos de hoje. Os alimentos ricos em gordura são raros na natureza, o que provavelmente a fez um diferencial para a sobrevivência dos primeiros humanos.


A parte negativa do estudo é que da mesma forma que a OEA contribui para a sensação de saciedade após uma refeição, também estimula a vontade de ingerir novamente alimentos ricos em gordura, que, consumidos em excesso, podem levar ao ganho de peso e, consequentemente, à obesidade.


O próximo passo é avaliar se as drogas que simulam os efeitos do oleoletanolamina, já usadas em estudos clínicos para controle de triglicérides, também podem beneficiar a consolidação da memória em pessoas com deficiência nesse processo.


O estudo deve ser publicado na próxima edição da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.


Autor: Chico Damaso


Referência(s)


Fat-induced satiety factor oleoylethanolamideenhances memory consolidation – Abstract. Disponível em http://www.pnas.org/content/early/2009/04/27/0903038106.abstract. Acessado em 07/05/2009.


Fat-induced satiety factor oleoylethanolamideenhances memory consolidation. Disponíevl em: http://www.pnas.org/content/early/2009/04/27/0903038106.full.pdf+html. Acessado em 07/05/2009.


Ministério da Saúde padroniza terapia nutricional em hospitais da rede pública

19 de maio de 2009


O Ministério da Saúde publicou na última segunda-feira, 20 de abril, portaria que define novos critérios para a assistência hospitalar a pacientes com necessidade de nutrição enteral ou parenteral. Segundo o ministério, a medida visa a beneficiar os cerca de 50% de pacientes internados na rede pública que apresentam desnutrição, beneficiando sua recuperação, reduzindo as chances de infecções e, consequentemente, o tempo de internação.


Os principais beneficiados serão os usuários do sistema público de saúde que dependem desse tipo de terapia para evitar ou tratar a desnutrição. Em muitos casos, como em pacientes com câncer ou com distúrbios gastrintestinais severos, a falta de terapia nutricional aumenta o risco de morte e dificulta a recuperação.


A nutrição enteral, bem como a parenteral, têm o objetivo de garantir a nutrição adequada ao paciente, evitando a falta de nutrientes em situações clínicas em que a alimentação via oral é insuficiente ou ausente.


A diferença entre elas é que enquanto que na nutrição enteral os alimentos chegam ao trato gastrintestinal através de uma sonda, a parenteral é feita por acesso venoso.


Regras mais rígidas


As novas regras trazem pré-requisitos mais rígidos e fazem dos hospitais responsáveis pela prestação integral do serviço. Os 211 hospitais habilitados em 12 estados funcionarão como Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional ou Centros de Referência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional. Os demais 598 hospitais, que não preencheram os critérios, terão um prazo de 12 meses para se adequar. Neste período, permanecerão realizando o atendimento aos pacientes normalmente.


Entre os pré-requisitos, os Centros de Referência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional passarão a manipular e fabricar as dietas enterais ou parenterais. Já nas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional, a fabricação da dieta será facultativa, podendo ser terceirizada. Todos os hospitais habilitados devem ter Unidade de Terapia Intensiva (UTI), hemoterapia disponível 24 horas, laboratório de análises clínicas e serviço de imagenologia.


Mais qualidade para o paciente


Segundo o secretário de Atenção a Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, além do controle sanitário, que já é realizado pela Anvisa, o Ministério da Saúde visa a garantir maior qualidade aos serviços oferecidos e dar ao paciente a assistência integral de que ele necessita.


Um exemplo disso é a exigência, a partir desta portaria, de uma equipe multiprofissional composta por médico, enfermeiro, nutricionista, entre outros profissionais de saúde nas unidades de saúde que realizarem a terapia enteral. Também será necessário que o coordenador clínico seja médico com título de especialista em uma área correlata, como nutrologia, gastroenterologia, pediatria ou cirurgia. No caso de nutrição parenteral, o coordenador clínico deverá ter título de especialista em Terapia Nutricional.


A portaria não isenta os estabelecimentos de cumprirem os requisitos mínimos estabelecidos pela RDC nº 63/2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regulamenta os serviços de Nutrição Enteral, e também do PT SVS nº272/1998, que estabelece as boas práticas de preparo e administração da terapia nutricional.


Terapia Nutricional em números


Segundo informações do Ministério da Saúde, em 2008 foram realizados 1.042.933 procedimentos em Terapia Nutricional, totalizando R$ 37.111.661,07. Em novembro foi publicada portaria (GM/MS nº 2.860) estabelecendo nova incorporação ao Teto Financeiro dos estados e municípios, no valor anual total de R$ 4.150.338,79. Esse montante é destinado aos 211 hospitais, listados na portaria atual e para efetivação das novas habilitações. A incidência de desnutrição hospitalar ocorre em cerca de 50% dos pacientes internados em hospitais brasileiros.


Autor: Chico Damaso


Referência(s)


Ministério da Saúde. Média e Alta Complexidade. Portarias de Terapia Nutricional.

Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/sas/mac/visualizar_texto.cfm?idtxt=23187. Acessado em 15/05/2009.


Ministério da Saúde. Notícias. MS padroniza oferta de terapia nutricional no SUS. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=10100. Acessado em 15/05/2009.


Simpósio Em Ciência e Tecnologia de Alimentos sbCTA - Bahia

12 de maio de 2009

Os indicadores sociais, econômicos e cientificos, no presente momento, apontam para a necessidade dos diversos setores na área de alimentos em participarem mais efetivamente do cenário produtivo e acadêmico.

Na área acadêmica, existem efetivamente diversos cursos de Graduação e Pós-Graduação voltados para a área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, e a cada dia as ações governamentais e privadas, estimulam o pólo industrial a atrair o setor da indústria de alimentos.

As universidades e os Centros de pesquisas devem assumir o compromisso com a sociedade, para estabelecer um momento cientifico destinado ao ensino, a pesquisa e ao intercâmbio na difusão de conhecimentos na área de Tecnologia e Ciência de Alimentos dando ênfase aos aspectos de qualidade e inovação nutricional dos alimentos.

Sendo assim, este Simpósio tem como objetivo apresentar temas atuais relacionados à Ciência e tecnologia de Alimentos, especialmente no que se refere ao desenvolvimento de Novas Tecnologias e Qualidade de alimentos; Congregar Profissionais e Pesquisadores da área de Alimentos; Contribuir na difusão do conhecimento das pesquisas geradas em Ciênia e Tecnologia de Alimentos.

Público Alvo: profissionais do seto de pesquisa e desenvolvimento, professores e estudantes de graduação e pós-graduação das áreas de Farmácia, Nutrição, Engenharia de Alimentos, Agronomia e Áreas afins.

Período: 28/05/2009 a 30/05/2009

Local: Hotel Porto Bello, localizado na Av. Presidente Vargas, n. 2275 - Ondina - Salvador - Bahia, próximo a Universidade Federal da Bahia

Taxa de inscrição de 01/020 a 15/04:
Estudantes Sócios sbCTA:R$ 70,00
Estudantes Não-sócios sbCTA:R$ 80,00
Profissionais Sócios sbCTA: R$ 110,00
Profissionais Não-Sócios sbCTA: R$ 160,00

Taxa de Inscrição de 16/04 a 28/05:
Estudantes Sócios sbCTA:R$ 80,00
Estudantes Não-sócios sbCTA:R$ 90,00
Profissionais Sócios sbCTA: R$ 120,00
Profissionais Não-Sócios sbCTA: R$ 170,00

Comissão Organizadora
Eliete da Silva Bispo
Alaise Gil Guimarães
Ana Cristina Oliver Santos

Comissão Cientifica
Celso Duarte Carvalho Filho
Janice Isabel Druzian
Rogéria Camastri de Castro Almeida
Ryzia de Cássia Vieira Cardoso


Inscrições e Informações:
www.simposio.far.ufba.br
(71) 3283 - 6921 sbcta@ufba.br

O sal light pode ser recomendado para pessoas sem problemas cardíacos?

Sim. A recomendação de ingestão diária de sal light é uma estratégia para a redução da ingestão de sódio, servindo como prevenção a problemas cardíacos e hipertensão, uma vez que o excesso de sódio é um dos fatores nutricionais associados a estas doenças.

O consumo de sal comum deve ser de, no máximo, 6 g por dia, o que equivale a aproximadamente 2,4 g de sódio, ou uma colher de chá por dia. Entretanto, estudos observam que a média do consumo de sal pelos brasileiros chega a ser o dobro desta quantidade.
O sal light é composto por cloreto de sódio e cloreto de potássio, contendo metade da quantidade de sódio do sal comum e cerca de 200 mg de potássio em cada grama (comparado a 0,08 mg de potássio por grama do sal comum).

A recomendação para o consumo de sal light e/ou a diminuição da ingestão de sal comum são mais enfatizadas na orientação nutricional dada às pessoas que já apresentam problemas cardíacos, como uma medida de urgência.

Uma dieta rica em potássio também pode ser benéfica para estes pacientes. Estudos demonstram que este mineral ajuda a diminuir níveis pressóricos em hipertensos leves e diminui a incidência de acidentes vasculares cerebrais por meio de possíveis mecanismos, tais como indução de natriurese/diurese, redução dos níveis dos hormônios supressores (renina-angiotensina-aldosterona e noradrenalina), aumento dos hormônios vasodilatadores e aumento da sensibilidade dos barorreceptores.

Embora o sal light seja uma forma simples e barata de suplementação de potássio e redução da quantidade de sódio na dieta, o tempero deve ser evitado por pacientes com doenças renais, pois, nestes casos, o mau funcionamento dos rins gera acúmulo de potássio no organismo, podendo causar problemas cardíacos.

Autora: Iara Waitzberg Lewinski

Bibliografia (s)

Lotaif LAD, Junior OK, Zanella MT, Kohlmann NEB, Ribeiro AB. Efeito da suplementação de potássio através do sal de cozinha na hipertensão arterial leve a moderada. J Bras Nefrol. 1995;17(4):214-8. Disponível em: http://www.jbn.org.br/17-4/v7e4p214.pdf. Acessado em: 30/04/2009.

Assunção AMP. Hipocalemia em pacientes com síndrome da resposta da fase aguda. TESE. Universidade Federal do Triângulo Mineiro. 2006. Disponível em: http://www.uftm.edu.br/patolo/imagem/Tese_%20Angela_PolveiroME.pdf. Acessado em: 30/04/2009.

Bisi Molina MC, Cunha RS, Herkenhoff LF, Mill JG. Hipertensão arterial e consumo de sal em população urbana. Rev Saúde Pública. 2003;37(6):743-50. Disponível em: http://www.scielosp.org/pdf/rsp/v37n6/18017.pdf. Acessado em: 07/05/2009.

Folha on line. Especialistas esclarecem 25 dúvidas sobre o consumo de sal. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4191.shtml. Acessado em: 30/04/2009.

UNIFESP. Tabela de Composição Química dos Alimentos. Disponível em: http://www.unifesp.br/dis/servicos/nutri/. Acessado em: 05/05/2009.


Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=1&id=513

Estudo alerta para importância das calorias das bebidas


Sempre de olho no que comemos, muitas vezes nos esquecemos que boa parte das calorias ingeridas está nas bebidas. Refrigerantes, sucos, leite, bebidas alcoólicas, entre outras, trazem consigo calorias muitas vezes determinantes no sucesso ou fracasso de uma dieta.


O alerta vem de um estudo realizado na Johns Hopkins School of Medicine, nos Estados Unidos, que avaliou 810 adultos com idades entre 25 e 79 anos. Os pesquisadores monitoraram a redução de consumo de líquidos e alimentos sólidos de voluntários durante 18 meses. Nos primeiros seis meses, nos pacientes com redução de calorias proveniente de bebidas açucaradas, tais como refrigerantes e sucos industrializados, houve perda de meio quilo no período.


Em outro grupo, com redução de quantidade equivalente de calorias, porém provenientes de alimentos sólidos, a diminuição de peso foi cinco vezes menor.


Para a nutricionista Alessandra Lucca, doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP, o estudo é um alerta para não negligenciarmos as calorias das bebidas que contêm açúcar. “O estudo reforça que bebidas como refrigerantes, refrescos e outras bebidas adoçadas com açúcar são bastante calóricas e devem ser contabilizadas na dieta e, se possível, reduzidas ou substituídas”.


O estudo


A ingestão alimentar foi medida por meio de questionários respondidos por telefone, sem aviso prévio.


Pesquisadores dividiram as bebidas em várias categorias com base em valor calórico e nutricional de suas composições: adoçadas com açúcar (refrigerantes, refrescos, polpas, ou outras bebidas de alto valor calórico adoçadas com açúcar) ou bebidas dietéticas (refrigerantes diet ou outras bebidas adoçadas com adoçantes artificiais), leite (integral, 2% de gordura, baixo teor de gordura e desnatado), sucos (100% provenientes de frutas e vegetais), café e chá com açúcar, café e chá sem açúcar e bebidas alcoólicas.


Eles descobriram que 37% das calorias líquidas eram provenientes de bebidas adoçadas com açúcar.


Calorias sólidas x calorias líquidas


Segundo Benjamin Caballero, professor da Johns Hopkins e autor principal do estudo, o resultado revela que regulamos melhor a ingestão de calorias sólidas do que de líquidas, ou seja, é mais fácil exagerar quando bebemos do que quando comemos.


A constatação pode ser observada no dia-a-dia das pessoas, que raramente contabilizam as calorias ingeridas por bebidas e acabam exagerando na dose. O fato é comprovado pelos crescentes números do consumo, por exemplo, de refrigerantes no mundo inteiro.


Outro ponto negativo para as bebidas calóricas está na falta da necessidade de mastigação, presente nos alimentos sólidos. É ali que inicia o mecanismo de regulação da saciedade. Ao mastigar e deglutir um alimento, estimulamos as regiões do cérebro responsáveis por regular a satisfação.


O açúcar frequentemente utilizado em bebidas também interfere nesta diferença. Por ser um carboidrato simples, de rápida absorção, ele estimula a produção de insulina, favorecendo o estoque da energia ingerida em forma de gordura.


Fique de olho!


Um dos principais vilões das dietas de emagrecimento, especialmente quando não são orientadas por um profissional, são os refrigerantes regulares. Os sucos, apesar de serem excelentes fontes de vitaminas e minerais, também merecem atenção e não devem ser consumidos à vontade, já que contêm calorias.


Muitos indivíduos tomam sucos de frutos em abundância, certos de que estão fazendo somente bem ao organismo enriquecendo-o de vitaminas. Mas nem todas as versões são assim. Os sucos de caju, acerola, pêssego, limão, morango, melão ou maracujá, adoçados sem açúcar, são boas opções por serem provenientes de frutas com baixas calorias. O mesmo não podemos dizer da laranja, manga ou uva, que devem ser consumidas na forma de suco moderadamente.


“As bebidas açucaradas ingeridas durante os intervalos das refeições podem ter outro efeito negativo, pois quando ingerimos algo rico em açúcar depois de algumas horas sem comer, o açúcar é rapidamente disponibilizado em nossa corrente sanguínea, aumentando nossa glicemia e saciando momentaneamente nossa fome. No entanto, da mesma forma que o aumento da glicemia se deu de forma rápida, ocorre a queda, estimulando ao organismo a sensação de fome novamente”, alerta a nutricionista.


Embora os sucos naturais contenham mais calorias que as bebidas diet/light, não devemos ignorar que eles fornecem vitaminas e minerais importantes para o bom funcionamento de nosso organismo. Para substituí-los, há no mercado diversas opções interessantes, como a água de coco.


“A água de coco é um excelente repositor de eletrólitos, comumente perdidos em atividades intensas. Outra dica, especialmente para aqueles que não dispensam um refrigerante, são as águas aromatizadas, que não contêm calorias, mas possuem gás, saciando a vontade”, completa Alessandra.



Autor(a): Chico Damaso


Referência(s)


Johns Hopkins School of Medicine School of Public Health. Beverage Consumption a Bigger Factor in Weight. Disponível em http://www.jhsph.edu/publichealthnews/press_releases/2009/caballero_beverage_consumption.html. Acessado em 30/04/2009.


Bioestética na Nutrição

7 de maio de 2009

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10 erros que não devemos cometer na educação alimentar da criança

18 de abril de 2009

1. Dizer Sempre Sim: A criança sem limites vai abusar das calorias e das guloseimas. Devemos ter um dia por semana e situações em que podemos ser mais liberais.

2. Lanches Fora de Hora: Já dissemos que o ideal são 6 refeições diárias e evitar as beliscadas fora desses horários.

3. Oferecer Comida Como Recompensa: “ Coma toda a sopa para ganhar a sobremesa”. Passa a idéia de que tomar sopa não é bom e que a sobremesa é que é o máximo.

4. Ameaçar Castigos para Quem Não Cumpre o Combinado: “ Se não comer a salada, não vai ganhar presente”. Isso somente vai aumentar o ódio que a criança sente das saladas.

5. Brincadeiras na Mesa: Hora de comer é hora de seriedade, evitar fazer aviãozinho. Muito mimo é sinônimo de muita manha.

6. Ceder ao Primeiro Não Gosto Disso: a criança tem uma tendência a dizer que não gosta de uma comida que ainda não provou. Cada um pode comer o que quiser, mas pelo menos, experimentar não custa nada.

7. Substituir Refeições : Não quer arroz e feijão, então toma uma mamadeira. Esse erro é muito comum, e se a criança conseguir uma vez, vai repetir essa estratégia sempre.

8. Tornar a Ida a Uma Lanchonete, Um Programão : A comida de casa fica meio sem graça.

9. Servir Sempre a Mesma Comida : A criança só toma iogurte, então passa o dia todo tomando iogurte. Vai enjoar, vai faltar nutrientes, vai faltar fibras.

10. Dar o Exemplo : Não adianta mandar tomar sucos e somente beber refrigerantes.


Retirado de: ABESO. Disponível em: http://www.abeso.org.br/

Pesquisa com crianças entre 6 e 12 anos mostra que limitar publicidade de alimentos calóricos pode reduzir obesidade.

Um estudo publicado na edição eletrônica do “European Journal of Public Health” mostra que limitar a propaganda de alimentos calóricos pode ajudar a reduzir a obesidade infantil, tornando a dieta mais saudável. De acordo com os resultados, uma em cada sete crianças, podendo chegar a uma em cada três, não seria obesa se comerciais de alimentos não saudáveis na televisão fossem proibidos.

Segundo os pesquisadores, já existiam evidências que indicavam que comerciais poderiam ser uma das causas da obesidade infantil. Baseado em outras pesquisas, eles previram que, sem qualquer exposição, o índice de massa corporal médio seria reduzido em 0,38kg/m–2 e reduziria a obesidade de 17,8% para 15,2%, no caso dos meninos, e de 15,9% para 13,5% entre as meninas. Quando as estimativas são baseadas na opinião de especialistas, a queda é ainda maior, indo para 11,0% e 9,9%, respectivamente.

O estudo foi realizado por pesquisadores da Austrália e dos Países Baixos, tendo como autor J. Lennert Veerman, da University of Queesnland (Austrália), que analisou o efeito em crianças norte-americanas entre 6 e 12 anos. O objetivo era orientar decisões quanto à restrição da propaganda em televisão.

Autor:Pablo de Moraes
Retirado de: ABESO. Disponível em: http://www.abeso.org.br/

Anvisa faz alerta sobre alimentos contaminados


Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) divulgou, na última quarta-feira, 15 de abril, um alerta sobre a contaminação de agrotóxicos nos alimentos vendidos nos supermercados. Por meio de um estudo, foram avaliadas 17 culturas entre frutas, verduras e legumes. Das 1.173 amostras coletadas, 15,29% estavam irregulares quanto aos resíduos de agrotóxicos.


O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aproveitou sua participação no lançamento da sétima edição do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) para destacar o alerta dado pelo governo, profissionais de saúde pública e entidades médicas para a sociedade sobre a necessidade de mudança do padrão alimentar. Segundo Temporão, comer menos gordura e aumentar a quantidade de frutas, legumes e verduras são importantes desde que os alimentos sejam seguros para o consumo.


Ingredientes proibidos


Os resultados insatisfatórios referem-se tanto à quantidade de resíduos, que excedem os limites máximos estabelecidos em legislação, ou à presença de agrotóxicos não autorizados para aquele alimento.


Entre 2002 e 2006, foram proibidos os ingredientes ativos benomil, heptacloro, monocrotofós, lindano e pentaclorofenol. Outros, como captana, folpete, carbendazim, clorpirifós e metamidofós, tiveram restrição de uso.


Durante o ano de 2008, o trabalho de reavaliação de agrotóxicos utilizados no país foi marcado por longa batalha judicial. Foi necessário derrubar liminares favoráveis às empresas, que impediam a avaliação de seus produtos. Só assim a Anvisa pode dar continuidade ao seu trabalho.


Os campeões de irregularidades


O pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades, presentes em 64% das amostras analisadas. Depois dele vêm morango, cenoura e uva, com índices de irregularidades superiores a 30%.


A boa notícia trazida pelo estudo foi que as irregularidades encontradas foram menores que aquelas verificadas no estudo anterior. O tomate, por exemplo, baixou de 44,72% para 18,27%, entre 2007 e 2008, enquanto que a batata caiu de 22% para 2%, no mesmo período. A banana foi de 6,53% para 1,03%.


Outros itens como arroz, feijão, manga, batata, banana, cebola e maçã, não tiveram irregularidades em mais de 4,5% da mostra.


Prevenção


Para prevenir a ingestão excessiva de agrotóxicos, deve-se lavar muito bem, em água limpa e corrente, frutas, verduras e legumes, e deixá-los de molho em uma solução de hipoclorito de sódio. A lavagem deve então ser repetida.


Outra dica é dar preferência a produtos de época, que geralmente contêm menos resíduos de agrotóxicos, assim como os certificados, tais como orgânicos e com indicação de origem, que são alternativas mais seguras


Autor(a): Chico Damaso


Referência(s)


Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA. Nota Técnica para divulgação dos resultados do PARA de 2008. Disponível em www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2009/pdf/150409_para.pdf. Acessado em 15.04.2009.


Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Reavaliações de agrotóxicos continuam suspensas. Disponível em http://www.anvisa.gov.br/DIVULGA/NOTICIAS/2008/280708_3.htm. Acessado em 15.04.2009.



Mulheres obesas têm menos chances de engravidar

30 de março de 2009


A obesidade já é vista por médicos e profissionais da área da saúde como uma epidemia mundial. O excesso de peso tem impacto considerável em diversos setores da saúde, inclusive na fertilidade. O potencial reprodutivo pode ser reduzido por diversos fatores, entre eles a obesidade.

A obesidade tem efeito prejudicial na qualidade dos óvulos, reduz as taxas de fertilização e implantação e aumenta as chances de aborto. Esta foi a constatação de estudo realizado pelo Fertility – Centro de Fertilização Assistida, que investigou a influência de hábitos alimentares nos resultados clínicos de ciclos de reprodução humana assistida.
O objetivo do estudo foi avaliar a relação do índice de massa corpórea (IMC) em técnicas de reprodução assistida, mais precisamente em desfechos clínicos de ciclos de injeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI).

Foram avaliadas a influência do IMC, alimentação e prática de atividade física nas taxas de fertilização, a implantação e gestação em 489 pacientes que realizaram ciclos de ICSI. Todas elas foram submetidas a um bloqueio hipofisário, seguido de estímulo ovariano controlado e de punção folicular.

Os grupos foram classificados de acordo com o IMC: normal (IMC entre 19,0-24,9 kg/m2, n = 313) e sobrepeso-obesidade (IMC ≥ 25 kg/m2, n = 99). Também foi estabelecida uma associação entre IMC e idade materna.

No grupo com IMC maior, a taxa de fertilização foi menor e as chances de aborto aumentaram em quase duas vezes. Quando as pacientes foram avaliadas conforme a idade, detectou-se uma queda significativa tanto na taxa de fertilização quanto nos resultados de implantação do embrião no útero das mulheres com mais de 35 anos. O estudo também apontou que as pacientes consumidoras de refrigerante à base de cola, mesmo com idade até 35 anos, têm duas vezes menos chance de engravidar.

Já com relação à atividade física, o médico Assumpto Iaconelli Júnior, um dos coordenadores do estudo, destaca a influência positiva dos exercícios para o tratamento de infertilidade.

“Registramos um crescimento nas taxas de implantação dos embriões e nas chances de gestação, além de redução do risco de aborto nas pacientes que praticavam alguma atividade física.”


Autor(a): Chico Damasco

Referência(s)

Abeso – Associação Brasielira para o Estudo da Obesidade. Excesso de Peso Pode Comprometer Fertilidade. Disponível em http://www.abeso.org.br/reportagens/excesso_peso_pode_comprometer_fertilidade.htm. Acessada em 18/03/2009.

Moura MD, Carneiro MM, Reis RM. Análise crítica da injeçäo intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI).
Reprod. clim. 1998;13(4):209-13.

Equilíbrio na alimentação é boa estratégia para a perda de peso


Estudo recente concluiu que as dietas que enfatizam um aumento no consumo de gorduras, proteínas ou carboidratos podem ter sucesso na perda de peso e efeitos benéficos na redução dos fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes. Quando estas dietas são adaptadas com base nos costumes e preferências de cada indivíduo, as chances de sucesso em longo prazo aumentam.

Existe um intenso debate na literatura sobre qual a dieta mais eficiente para o tratamento do sobrepeso. Pensando nisso, os autores deste estudo selecionaram indivíduos obesos e com sobrepeso (índices de massa corporal de 25 a 40 Kg/m2), com idades entre 30 e 70 anos e os dividiram aleatoriamente em quatro grupos, de acordo com a dieta que seguiriam durante dois anos:
Baixa em gordura (20%), média em proteína (15%) e normal em carboidratos (65%);
Baixa em gordura (20%), alta em proteína (25%) e normal em carboidratos (55%);
Alta em gordura (40%), média em proteína (15%) e baixa em carboidratos (45%);
Alta em gordura (40%), alta em proteína (25%) e baixa em carboidratos (35%);

Uma preocupação foi constituir todas as dietas com 8% ou menos de gordura saturada, mínimo de 20 g de fibras alimentares por dia e 150 mg ou menos de colesterol para cada 1000 Kcal ofertadas. A prescrição calórica de cada participante representava um déficit de 750 Kcal por dia do valor energético total.

Os alimentos que foram recomendados para todas as dietas eram similares e os participantes foram instruídos a relatar diariamente seu consumo alimentar em um diário virtual, assim como sua atividade física (que deveria ser de 90 minutos de exercícios moderados por semana). Além disso, também deveriam comparecer periodicamente a reuniões em grupo e individuais, durante os dois anos, para a promoção da aderência às dietas.

O peso corporal, circunferência da cintura, urina de 24 horas, pressão sanguínea, lipídios séricos, glicose, insulina e hemoglobinas glicadas foram medidos antes e durante os dois anos de estudo.

Foram excluídos do programa indivíduos diabéticos, com doenças cardiovasculares instáveis, que faziam uso de medicamentos que interferissem no peso corporal.

Sendo assim, foram selecionados 811 participantes, dos quais apenas 645 (80%) seguiram o programa até o fim. Os resultados de todos os indivíduos foram comparados e tiveram significância estatística aqueles com p > 0,05. A perda de peso após dois anos foi similar entre os grupos que seguiram a dieta com 25% e 15% de proteína (4,5 e 3,6 Kg, respectivamente; p = 0,11) e entre os grupos que consumiram 40% e 20% de gordura (3,9 e 4,1 Kg, respectivamente; p = 0,76). A quantidade de carboidratos da dieta não interferiu na perda de peso.

A maior perda de peso ocorreu durante os primeiros seis meses de dieta (comparando todos os tipos de dieta). Após 12 meses, houve reganho de peso em todos os grupos e somente 23% dos participantes continuaram perdendo peso até completarem dois anos de dieta. Esta diminuição da aderência à dieta após os primeiros meses é comum, segundo outros estudos. A diminuição da circunferência da cintura foi em média 5,75 cm, não havendo diferença significativa entre os grupos.

No segundo ano, em média 34% dos participantes tinham perdido 5% do seu peso corporal inicial; 14,5% perderam 10% do peso; e 3% dos participantes perderam 20 Kg ou mais (p > 0,20, ou seja, sem diferença significativa entre os grupos). “A principal descoberta deste estudo foi que todas as dietas tiveram sucesso na promoção da perda de peso”, dizem os autores.

Todas as dietas reduziram os riscos para doenças cardiovasculares. Porém, as dietas baixas em gordura e as com maiores teores de carboidratos foram as que mais diminuíram o LDL-c (colesterol de baixa densidade). Já a dieta com o menor teor de carboidrato foi a que mais aumentou os níveis de HDL-c (colesterol de alta densidade), provavelmente por estar acompanhada de alto consumo de proteínas e gorduras. Todas as dietas proporcionaram uma diminuição dos triglicerídeos em 12% a 17% e, com exceção da dieta com maior concentração de carboidratos, todas as dietas diminuíram a insulina plasmática de jejum em 6% a 12% (a diminuição foi maior no grupo da dieta com alta proteína). A pressão sanguínea dos participantes diminuiu de 1 a 2 mmHg, sem diferença entre os grupos (p > 0,59). Houve maior diminuição na excreção de nitrogênio urinário no grupo que seguiu a dieta média em proteína, comparado à dieta alta em proteína.

“Ainda não se sabe qual a melhor dieta para a perda de peso, uma vez que os estudos nessa área trazem resultados divergentes. Porém, acreditamos que os fatores comportamentais exercem grande influência na perda de peso e que qualquer tipo de dieta, se realizada com entusiasmo e persistência, pode ser eficiente”, concluem os autores.


Autor(a): Iara Waitzberg Lewinski

Referência(s)
Sacks FM, et al. Comparison of weight-loss diets with different compositions of fat, protein, and carbohydrates. N Engl J Med. 2009;360(9):859-73.

Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php?acao=bu&id=382

 
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