III Congresso Brasileiro de Nutrição Integrada (CBNI) e Ganepão 2009

26 de dezembro de 2008

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Maiores informações: <http://www.ganep.com.br/ganepao/>

Sexo e composição corporal influenciam na hidratação de indivíduos saudáveis


Estudo recente verificou que a distribuição dos espaços hídricos celulares do organismo humano é influenciada pelo sexo e pela composição corporal, em indivíduos caucasianos saudáveis. Ou seja, dependendo dessas variáveis, a água corporal total (ACT) pode corresponder de 50 a 75% do peso corporal. A água intracelular (AIC) compreende 2/3 da ACT.


Mil oitocentos e dezoito indivíduos saudáveis (944 homens e 874 mulheres), com média de idade de 42,7 anos e índice de massa corporal (IMC) de 24,3 kg/m2, foram incluídos. Os participantes foram separados em eutróficos (IMC < n =" 1148)," n =" 557)">30 kg/m2, n = 113).


A análise para estimativa da água corporal total e intracelular foi feita pela bioimpedância elétrica, por ser um método fácil, portátil e prático, apesar de não ser considerado um método de referência. A utilização de técnicas de diluição de isótopos seria impossível em virtude de seu alto custo. Por isso, os autores se preocuparam em utilizar equações validadas.


Os autores observaram que a razão entre a quantidade de ACT e peso é maior em homens e diminui com o aumento do IMC em ambos os sexos (52,7; 47,3; 42,6 L/kg em mulheres, respectivamente; e 60,1; 56,4; 53,7 L/kg em homens, respectivamente; p <>

Além disso, a razão ACT pela MLG (massa livre de gordura), que em indivíduos eutróficos é composta por 72 a 73%, e em obesos por 75% de água, é um indicador da hidratação celular que é afetada pela idade, mas não pelo sexo. A razão entre AIC pela MLG não difere entre os sexos, porém diminui com o aumento do IMC. Os autores especulam que a razão AIC pela MLG parece ser uma informação mais precisa da hidratação celular, porém pouco estudada. “A AIC é um parâmetro que controla muitas funções metabólicas”, explicam os pesquisadores.


Alterações de hidratação são prevalentes na prática clínica, principalmente a desidratação, que é uma importante co-morbidade em pacientes hospitalizados e está associada ao aumento tanto de internações como de custos hospitalares. Além disso, pode piorar o estado nutricional de indivíduos desnutridos, idosos e com falência de órgãos (rim, coração e fígado).

Lilian Mika Horie

Referência(s):

Ritz P, Vol S, Berrut G, Tack I, Arnaud MJ, Tichet J. Influence of gender and body composition on hydration and body water spaces. Clin Nutr. 2008;27(5):740-6.

Simpósio Internacional DESAFIO

11 de dezembro de 2008

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Terapia Nutricional no Paciente Crítico

2 de dezembro de 2008

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Curso de Contagem de Carboidrato na Prática Clínica

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Ganho de peso está relacionado com aumento de risco de câncer


Uma metanálise associada com revisão sistemática da literatura analisou cerca de 140 artigos científicos, incluindo 282.137 casos, para verificar se há associação entre o excesso de peso corporal, medido pelo índice de massa corporal (IMC), e os diferentes tipos de cânceres. Também investigaram as diferenças dessa associação com relação a sexo e grupo étnico.


Neste estudo, os pesquisadores observaram que, em homens, o aumento de 5 kg/m2 no IMC (que corresponde a um ganho de peso de cerca de 15 kg em indivíduos com IMC de 23 kg/m2) teve forte relação com adenocarcinoma esofágico [razão de risco (RR)= 1,52, p < rr =" 1,33," p =" 0,02)," rr =" 1,24," rr =" 1,33,">

De forma semelhante, mulheres com o acréscimo de 5 kg/m2 no IMC (que corresponde a um ganho de peso de cerca de 13 kg em indivíduos com IMC de 23 kg/m2) apresentaram maior chance de desenvolver câncer endometrial (RR = 1,59, p < rr =" 1,59," p =" 0,04)," rr =" 1,51," rr =" 1,34,">

Os autores também notaram que a associação entre o IMC e os tipos de cânceres foram similares nos estudos encontrados da América do Norte, Europa, Austrália e na região asiática. Neste último, porém, houve maior correlação entre o IMC e os cânceres de mama na pré e pós-menopausa. “Estas observações epidemiológicas podem informar os mecanismos biológicos que relacionam a obesidade com o câncer”, prevêem os pesquisadores.


“Os possíveis mecanismos que podem explicar essa relação entre o excesso de peso corporal (incluindo o sobrepeso e a obesidade) e o risco de câncer são os três sistemas hormonais a seguir: insulina e a insulina ligada ao fator de crescimento (IGF, do inglês insulin-like growth factor), hormônios esteróides e adipocinas”, explicam os autores.


Uma hipótese é que uma hiperinsulinemia crônica diminuiria dois tipos de IGF. Com isso, aumentaria a disponibilidade de um outro tipo de IGF, a IGF-I. Em conseqüência, haveria uma mudança no ambiente celular favorável à formação de tumor. “A concentração total de IGF-I é maior nos homens do que nas mulheres, o que poderia explicar, em parte, a diferença de risco de câncer entre os sexos”, apontam.


Os pesquisadores acrescentam que os hormônios esteróides podem influenciar, por exemplo, no risco de câncer endometrial, uma vez que o aumento de estradiol facilita a proliferação de celular, inibe a apoptose (morte celular programada) e estimula a síntese local de IGF-I nesse tecido.


Com relação às adipocinas, a mais abundante é a adiponectina. Ela é secretada principalmente pelos adipócitos viscerais e está inversamente correlacionada com o IMC. “Muitos estudos relataram a associação inversa entre a concentração de adiponectinas e o risco de desenvolvimento de câncer”, explicam os autores.


“É fundamental encontrar uma intervenção efetiva para a redução do IMC na população, para que esse risco também possa ser diminuído. Isto permitirá formular estratégias de saúde pública”, concluem.




Referência(s)

Renehan AG, Tyson M, Egger M, Heller RF, Zwahlen M. Body-mass index and incidence of cancer: a systematic review and meta-analysis of prospective observational studies. Lancet. 2008;371(9612):569-78.


Curso de Microbiologia de Alimentos e Bebidas

26 de outubro de 2008

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Torta de spaguete com brócolis e cenoura

3 de outubro de 2008

Ingredientes:

2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
Óleo para untar
100g de macarrão integral, espaguete ou cabelo-de-anjo
1 clara de ovo
225g de carne moída magra de vaca ou de peru
2 dentes de alho picados
2 xícaras de molho de tomate
1 clara de ovo
½ xícara de chá de queijo parmesão ralado
1 xícara de chá de queijo cottage
1 xícara de chá de queijo mussarela ralado grosso
¼ de colher de chá de pimenta
1 xícara de chá de queijo cottage light
Sal a gosto
¼ xícara de chá de purê de brócolis (cozinhe no vapor apenas as flores, sem a haste central, por 6 a 7 minutos. Bata no liquidificador ou processador por 2 minutos. Se necessário, adicione um pouco de água para ficar mais cremoso).
¼ xícara de chá de purê de cenoura (descasque e corte a cenoura em três pedaços e cozinhe no vapor por 10 a 12 minutos. Bata no liquidificador ou processador por 2 minutos. Se necessário, adicione um pouco de água para ficar mais cremoso).

Modo de preparo :

Pré aqueça o forno a 180ºC. Unte uma forma de torta de 22 cm de diâmetro. Cozinhe o macarrão. Em uma tigela pequena, misture a carne moída, o purê de brócolis, a clara, o parmesão e o alho. Faça bolinhas de dois centímetros de diâmetro. Em uma tigela grande, misture o macarrão cozido, o molho de tomate, o queijo cottage, o purê de cenoura, o sal e a pimenta. Transfira a mistura para a forma de torta e alise a superfície. Espalhe os bolinhos de carne sobre a torta e salpique com mussarela. Asse por 25 a 30 minutos, até que o centro esteja firme.

- Rende de 8 a 10 porções.


Retirado de: PRO TESTE. Disponível em: <http://www.proteste.org.br/map/show/168886/src/468771.html#topo2>.

Jornada de Nutrição - Informação e Conhecimento

1 de outubro de 2008

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Jornada de Nutrição - Informação e Conhecimento

Transtorno alimentar - BULIMIA, ANOREXIA e COMER compulsivo

23 de setembro de 2008

A Dieta Mediterrânea

22 de setembro de 2008


Esta dieta é considerada pelos especialistas como sendo a mais saudável do planeta por trazer benefícios como aumento da longividade, redução da incidência de doenças cardíacas e do cancêr. A dieta ainda é rica em fibras, vitaminas e mineirais, nutrientes essenciais para a boa função intestinal e ajuda no controle do colesterol.


A região mediterrânea é formada por países de três continentes diferentes, onde todos são banhados pelo mesmo Mar: o Mediterrâneo. Na Europa, países como Itália, Espanha, Grécia, Iugoslávia, França e Albânia; Na África, países como Egito, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos e na Ásia, países como Turquia, Israel, Síria e Líbano fazem parte desta região.


Apesar das inúmeras diferenças culturais, econômicas e sociais entre eles, certas características geográficas (clima, temperatura, solo) influenciaram sua agricultura e, conseqüentemente, seus hábitos alimentares, ao longo dos séculos.


Na dieta Mediterrânea encontra-se equilíbrio entre carboidratos simples e complexos, proteínas e gorduras insaturadas. Uma característica marcante é o uso abundante de azeite de oliva, uma gordura mono-insaturada, que colabora ainda mais para o aumento de seus benefícios nutricionais.


O cardápio desta dieta inclui consumo elevado de frutas, hortaliças (verduras, legumes), cereais, oleaginosas (amêndoas, azeitonas, nozes), grãos (grão de bico, lentilha), vinho e azeite de oliva.

Um baixo consumo de carnes vermelhas (poucas vezes no mês), gorduras de origem animal, produtos industrializados e doces (ricos em gordura e açúcar) e uso moderado de frango e peixe (apenas algumas vezes por semana) é o que faz a diferença na dieta mediterrânea para as outras regiões do planeta.


Retirado de: Salada verde. Disponível em: <http://saladaverde.com.br/>.

Quais fórmulas podem ser ofertadas nos primeiros meses de vida para crianças alérgicas ao leite de vaca?

21 de setembro de 2008


A alergia à proteína do leite de vaca geralmente se manifesta nos primeiros meses de vida e pode durar por meses ou até anos. Confirmado o diagnóstico, o alimento deve ser retirado da alimentação e, muitas vezes, é necessário excluir também alimentos que contenham traços de proteína do leite de vaca, como biscoitos, bolos, manteiga, entre outros.

As fórmulas devem ser utilizadas, pois em muitos casos as crianças estão iniciando a alimentação com papas de frutas e legumes, insuficientes para atingir as suas necessidades nutricionais. Portanto, em substituição ao leite de vaca, algumas fórmulas infantis podem ser utilizadas para fornecer os nutrientes adequados, principalmente a proteína animal e o cálcio, que são fundamentais para o crescimento da criança.

As fórmulas indicadas são:

* Fórmulas infantis com proteínas hidrolisadas: são formadas por cadeias peptídicas (cadeias de aminoácidos que formam as proteínas) que não provocam a alergia e fornecem os nutrientes adequados.

* Fórmulas infantis com aminoácidos: não provocam alergia, sendo nutricionalmente completas para o crescimento da criança.

* Fórmulas infantis com proteína de soja: se a criança não apresentar alergia à soja, esta fórmula é a opção de menor custo que pode ser utilizada. Se a criança apresentar reações alérgicas, esta fórmula deverá ser substituída pelas fórmulas infantis com proteínas hidrolisadas ou com aminoácidos.

Um profissional especializado deve ser consultado para orientar a melhor escolha.

Autora: Tatiana Olivato Carvalho


Bibliografia(s)

Wahn U. Aspects of nutritional management of food allergy. Pediatr Allergy Immunol. 2001; 12(14):75-7.

Sicherer SH. Food allergy. Lancet. 2002; 360: 701-10.

Host A. Frequency of cow´s milk allergy in childhood. Ann Allergy Immunol. 2002; 89:33-37.


Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: <http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=9&id=480>.

Dicas de nutrição para corredores

13 de setembro de 2008

"Antocianinaaaa, é o pigmento das frutas..."



Olha o que essa galera anda aprontando lá na UFBA...
Kkkkkkkkkkkkkk...

SENAC oferece cursos na área de Segurança Alimentar


O Senac estará realizando mais um curso na área de segurança alimentar, legislação de alimentos. O público alvo será profissionais e estudantes dos cursos de nutrição, engenharia de alimentos e da área de A&B que desejam adiquirir conhecimentos necessários para a interpretação e aplicabilidade das normas de segurança alimentar.
Horário: 18h às 21h
Período: 22.09 a 30.09
Valor: R$90,00.


CETE – Centro de Educação e Tecnologia
Inscrições: Casa do Comércio – Av. Tancredo Neves, 1.109, 5º andar.
Tel.: 71 3340-4000 / 3273-9776.
Maiores informações: www.ba.senac.br

Programa de Pós-graduação em Nutrição

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Quinua, o alimento mais completo do planeta

11 de setembro de 2008


Quem já ouviu falar em Quinua? Atualmente estão falado muito neste alimento que foi considerado pela FAO ONU como o alimento mais completo do planeta, devido ao seu grande valor nutritivo, foi escolhido pela Nasa para fazer parte do cardápio de astronautas em viagens de longa duração.

Considerada pelos incas como alimento sagrado, consumido há mais de cinco mil anos, a quinua é um grão originário dos Andes, cultivada em países como Peru, Bolívia, Equador e parte do chile. Entretanto, às descobertas atuais sobre seu poder nutritivo, tem levado seu cultivo a outras regiões do planeta, como países da Europa e o Brasil (mais especificamente no Paraná).

Rica em proteínas de alto valor biológico contém mais de vinte tipos de amoniácidos, com alto teor de aminoácidos essenciais, têm valor nutricional comparado às proteínas de origem animal, isto torna a quinua muito interessante, pois geralmente proteínas animais, como a carne e o leite, também são ricas em gorduras saturadas, já a quinua, não possui gorduras saturadas, é rica em fibras e ainda tem gorduras de qualidade (poliinsaturadas) que fazem bem a saúde, assim vegetarianos têm na quinua a certeza de consumir uma proteína vegetal de valor biológico semelhante ao da carne.

Esportistas se beneficiam pelo alto teor de carboidratos (amido), principal substrato energético utilizado na prática esportiva, e também pelos aminoácidos essenciais importantes para o sistema imunológico, formação de músculos e recomposição de fibras musculares rompidas durante os exercícios.

Outra vantagem deste grão é que não possui glúten, trazendo aos portadores de doença celíaca comer macarrão que utilizam a quinua no lugar do trigo. A engenheira de alimentos Luciana Chagas Caperuto, em sua tese de mestrado na Unicamp, desenvolveu um macarrão isento de glúten a partir da mistura de milho e quinua.

A quinua oferece mais ferro que outros grãos e contém altos níveis de potássio e riboflavina, como também vitaminas do complexo B, como a B6, niacina e tiamina. Ainda contém magnésio, cálcio, zinco, cobre, manganês e ácido fólico, contém ainda amidos, açúcares, óleo, fibra, minerais e vitaminas.

Pode ser encontrada em grãos, flocos ou farinha, é digestivo e cozinha em cerca de quinze minutos. Pode ser utilizado em saladas, sopas, ensopados, etc.

A empresa Quinua Real LTDA comercializa no Brasil a quinua real e seus derivados (farinha, flocos e macarrão free glúten) em seu site ela mostra seus produtos, dão dicas de receitas e mostram onde podemos comprar no brasil inteiro.


Links:
Retirado de: Salada verde. Disponível em: <http://saladaverde.com.br/o-alimento-mais-completo-do-planeta>

“Pâncreas reprogramado passa a fabricar insulina”


O cientista Douglas Melton, fundador do Centro de Células-tronco de Harvard, EUA, e sua equipe acaba de dar um passo importante na busca de um tratamento para a diabetes: ele conseguiu “convencer” células vivas do pâncreas de roedores a trocar de identidade e passar a produzir insulina. Seus resultados estão publicados na edição de hoje da revista “Nature”.
Melton e seus colegas transformaram as chamadas células exócrinas, que constituem 95% do pâncreas, em cópias funcionais das chamadas células beta que são as produtoras de insulina e são destruídas por engano pelo sistema imunológico do diabético.

Os camundongos diabéticos que receberam os genes tiveram sua produção de insulina aumentada em 20% em apenas alguns dias. No entanto, não foram curados pelo tratamento.
O trabalho provou que é possível reprogramar células diretamente em organismos vivos e transformá-las em outro tipo de tecido, sem envolver etapas intermediárias como a produção de células-tronco embrionárias.Até agora, a única forma que os cientistas conheciam de produzir um tipo de tecido a partir de outro era usar células-tronco.
As células adultas que têm sua “memória” genética apagada foram usadas com sucesso e assim fogem da polemica do uso de células embrionárias.
Para Melton, o trabalho tem gosto de uma vitória pessoal já que ele tem dois filhos portadores de diabetes. Até os anos 1990, o cientista era especialista no desenvolvimento de sapos e mudou sua linha de pesquisa após o diagnóstico de seu filho.
O método poderia ser aplicado primeiro em pacientes de diabetes tipo 2, que param de fabricar insulina. “Para o diabetes tipo 1, ainda temos o aborrecimento do ataque auto-imune”, afirmou Melton.

Pesquisa do Ministério da Saúde revela queda de 50% na desnutrição infantil no país

8 de setembro de 2008

Os resultados apresentados pelo Ministério da Saúde da mais recente Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS-2006) são em boa parte animadores. Em sua terceira edição, a PNDS foi realizada por meio de entrevistas domiciliares para traçar um perfil da população feminina em idade fértil e das crianças menores de cinco anos no Brasil.
Foram incluídas mensurações antropométricas, que medem altura e peso; e análises laboratoriais de amostras de sangue, para dosagens de vitamina A e hemoglobina, e do teor de iodo disponível no sal consumido pelas famílias.
Foram cerca de 15.000 mulheres de 15 a 49 anos de idade e aproximadamente 5.000 crianças menores de 5 anos, residentes nas cinco macroregiões, incluindo regiões urbana e rural.
O objetivo do PNDS é analisar a fecundidade e intenções reprodutivas; a atividade sexual e anticoncepção; a assistência à gestação e ao parto; a morbidade feminina e o estado nutricional das crianças.
Nesta edição, três novos temas foram acrescentados ao projeto inicial: acesso a medicamentos, a micronutrientes e segurança alimentar nos domicílios. Este último corresponde ao acesso à alimentação em quantidade suficiente e qualidade adequada.

Desnutrição
A prevalência da desnutrição entre as crianças avaliadas, dimensionada pela proporção de crianças com déficit de crescimento, caiu quase pela metade: de 13% para 7%. O problema foi mais freqüente na região Norte (15%), seguida da região Sul (8%). Nas demais, foi observada pequena variação (6% nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste). Vale registrar que na região Nordeste, a redução dos índices foi bastante evidente, chegando a 67% (de 22,1% para 5,9%).
A reduzida exposição da população à desnutrição é confirmada pela queda na prevalência de déficit de peso para altura, que foi de 3% em 1996 para 2% em 2006. Déficits de peso em relação à altura superiores a 2 ou 3%, que são indicativos de casos agudos de desnutrição, foram encontrados em média em 1,5% das crianças, não ultrapassando 2% em qualquer região.

Sobrepeso
Enquanto observou-se queda na desnutrição, outro fenômeno torna-se cada vez mais prevalente no país, assim como acontece em todo o mundo.
O excesso de peso em relação à altura foi encontrado em 7% das crianças, variando de 6% na região Norte a 9% na região Sul. Ou seja, pode-se dizer que em todas as regiões do Brasil observa-se exposição moderada à obesidade infantil.
Os dados estão relacionados ao grau de instrução das mães, pois há aumento da exposição à obesidade à medida que aumenta a escolaridade da mãe.

Vitamina A
No que se refere à suplementação de vitamina A, medida nos seis meses anteriores à pesquisa, o estudo revelou que a cobertura foi de 48% em crianças de 6 a 59 meses no Nordeste, que é a região alvo do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A. Quanto à suplementação de ferro, medida no mesmo período, a cobertura nacional em crianças de 6 a 23 meses foi da ordem de 42%.

Iodo
Em 96% dos domicílios avaliados faziam uso de sal iodado, com pequenas diferenças entre as áreas urbanas (96%) e rurais (94%). A ausência de sal iodado foi maior nos domicílios rurais (5%) e na região Norte (3%).

Aleitamento Materno
O aleitamento materno é um item que ainda está muito longe do ideal. Ao contrário do que preconiza a Sociedade Brasileira de Pediatria, as crianças brasileiras não têm sido amamentadas até os dois anos de idade, nem vem recebendo o leite materno exclusivamente até os seis meses. Das crianças participantes do estudo, 23% estavam completamente desmamadas até os 3 meses e 33% até 6 meses.
Segundo o PNDS, mesmo que 96% das crianças menores de 5 anos de idade tenham sido amamentadas em algum momento de suas vidas, o aleitamento materno exclusivo entre crianças de 0 a 3 meses foi oferecido a apenas 45% das crianças, que é discretamente maior que o índice encontrado em 1996 (40%). Dos 4 aos 6 meses, o aleitamento exclusivo caiu para 11%.
O aleitamento materno acrescido de outras formas de alimentação foi a opção de mães de 32% dos bebês de 0 a 3 meses e 56% entre 4 a 6 meses.

Morbidade e Mortalidade
Com relação à morbidade recente (15 dias anteriores à entrevista) em crianças menores de cinco anos, observou-se um declínio na prevalência de diarréia e de tosse.
A prevalência de diarréia foi de 14% em 1996 e de 9% em 2006. Esse declínio assume maior significado levando-se em conta que a coleta de dados da PNDS 2006 foi realizada durante o verão (novembro de 2006 a março de 2007). O recurso à reidratação oral manteve-se praticamente constante no período, em torno de 57%. Alterou-se, entretanto, o tipo de produto administrado às crianças com diarréia. Em 1996, 44% receberam SRO (sais para reidratação oral) e 16% receberam o soro caseiro, situação que se inverteu em 2006 (19% e 37%, respectivamente). Em aproximadamente 40% dos quadros diarréicos, houve procura do serviço de saúde, com obtenção de atendimento em 84% dos casos.
No que se refere às infecções respiratórias agudas, a tosse acometeu 35% das crianças em 2006, em comparação a 47% (tosse e respiração rápida) em 1996.
Aproximadamente 50% do total das crianças que apresentaram pelo menos um desses dois sintomas receberam algum tipo de atendimento nos serviços de saúde, sendo maior a proporção entre filhos de mulheres de maior escolaridade, brancas e residentes na região Sul do país.
Com relação à mortalidade infantil, houve uma redução de 44% entre 1996 e 2006, a qual passou de 39 para 22 por mil nascidos vivos. Em 2006, as estimativas de mortalidade infantil apresentaram diferenciais por situação de residência (rural-28 e urbano-21 por mil nascidos vivos), cor da pele (negras-25 e brancas-20 por mil nascidos vivos) e anos de estudo da mãe (até 4 anos-29 e 8 ou mais – 19 por mil nascidos vivos).

Segurança Alimentar
Com relação ao acesso à alimentação em quantidade suficiente e qualidade percebida como adequada, denominada segurança alimentar, o estudo mostrou que tanto em termos quantitativo como qualitativo, o acesso aos alimentos é desigual entre as regiões do país; situação urbano-rural; escolaridade da pessoa de referência do domicílio e cor da mulher entrevistada.
A segurança alimentar esteve presente, em média, em 62% dos domicílios pesquisados, variando de 75% nos domicílios da região Sul e 45% na região Nordeste.
Dados alarmantes foram observados em quase 5% dos domicílios, ou seja, seus moradores tiveram restrição quantitativa importante em sua alimentação nos três meses que antecederam a pesquisa. As prevalências mais altas foram notadas no Norte (13%) e Nordeste (7%).

Autor: Chico Damasco

Referência(s):

Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (2006). Ministério da Saúde. Disponível em http://www.saude.gov.br/pnds2006. Acessado em 26/08/2008

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Imprensa: Notícias de Agosto de 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/Consea/exec/noticias.cfm?cod=21132. Acessado em 26/08/2008

Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: <http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php?acao=bu&id=351>

A importância da suplementação nutricional



Com o estresse dos tempos modernos, agito das grandes cidades e pessoas cada vez mais apressadas, cabe ao nutricionista ou ao médico identificar as deficiências nutricionais de cada paciente para orientá-lo corretamente em sua alimentação. Em muitos casos, é necessário complementar esta dieta com os nutrientes que o indivíduo não consegue ingerir na quantidade necessária.
A orientação é do dr. Dan L. Waitzberg, diretor do GANEP Nutrição Humana e professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
“Já é sabido que uma dieta equilibrada é peça-chave para a manutenção da saúde. Mas nem sempre é possível a ingestão das seis a nove porções de frutas, legumes e vegetais, por exemplo”.

O especialista explica que há grupos que não têm condições de se alimentar nesta quantidade, tais como os idosos, por sua condição fisiológica, dificuldade de mastigação; ou as crianças, que geralmente são avessos a esses alimentos.
“Há também as grávidas, e os esportistas, que precisam de quantidades ainda maiores de nutrientes. Para todos estes grupos, para todas as deficiências, há suplementos que podem fornecer os nutrientes escassos na dieta, favorecendo a manutenção da saúde e prevenção de doenças”, afirma dr. Dan.


Autor: Chico Damaso

Curso de Atualização Aplicada a Dor Crônica


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Gordura trans e amamentação não combinam

11 de agosto de 2008



A síndrome metabólica é um conjunto de anormalidades que compreende a coexistência variável de obesidade, hipertensão arterial, aumento da quantidade de insulina na corrente sanguínea e elevação das taxas de triglicérides, levando ao aparecimento de doenças cardiovasculares e aumentando o risco de morte em até 2,5 vezes. Esta síndrome chega a ocorrer em mais de 40% dos adultos com mais de 60 anos e não é desprezível o acometimento de adultos entre 20 e 49 anos.

A obesidade é uma doença de difícil controle, cuja prevalência aumenta a cada ano em todo o mundo. No Brasil, a obesidade infantil também é motivo de preocupação de médicos e nutricionistas. Isso porque, nos últimos 20 anos, os índices de obesidade cresceram mais de 240%. Só no Brasil, cerca de 10% das crianças são consideradas obesas.

Uma boa notícia foi a descoberta de que a obesidade infantil pode ser evitada já na amamentação. Esse foi o resultado da tese de doutorado da nutricionista Patrícia Dias de Brito, do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec) da Fiocruz, agraciada como o melhor trabalho experimental no formato pôster durante o Ganepão 2008 – III Congresso Brasileiro de Nutrição, realizado em São Paulo.

Segundo o estudo, mulheres devem ficar atentas à sua alimentação, evitando o consumo de alimentos ricos em gordura trans, especialmente durante a amamentação. Isso porque, durante a observação de ratos filhotes amamentados por mães que ingeriram grande quantidade de gordura trans, notou-se que os mesmos apresentaram maior percentual de gordura quando adultos, bem como maiores taxas de triglicerídeo e menores de HDL (colesterol bom).

As gorduras trans

As gorduras trans são formadas por meio de um processo de hidrogenação natural ou industrial e estão presentes principalmente nos alimentos industrializados e em alimentos de origem animal. As gorduras trans de origem industrial, provenientes da transformação de óleos vegetais líquidos em gordura sólida quando em temperatura ambiente, são utilizadas para melhorar a consistência dos alimentos e aumentar a vida de prateleira.

Este tipo de gordura é reconhecido fator de risco para problemas cardiovasculares. Além de afetar os níveis de colesterol, a gordura trans altera a parede dos vasos sanguíneos das artérias, sendo altamente aterogênicas. Além de todos estes riscos, a gordura trans não traz nenhum benefício, portanto, o ideal é que não seja consumida.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o limite diário de gordura trans sugerido para crianças é de 1 g ao dia, e para o adulto 2 g ao dia.

O estudo

Com título Dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos trans na lactação altera a fisiologia materna e programa a composição corporal, a trigliceridemia e o perfil hormonal de ratos adultos, a tese foi elaborada após a observação de ratos, durante seis meses, amamentados por ratas alimentadas com uma ração rica em ácidos graxos trans. De acordo com a autora, as ratas que ingeriram a ração com gordura trans, embora apresentassem menor peso corporal, apresentaram maior percentual de gordura e crescimento de níveis de triglicerídeo e colesterol séricos, quando comparadas às mães que receberam dieta balanceada.

Com relação aos filhotes, os que foram amamentados por mães que ingeriram altos teores de gordura trans, mesmo seguindo uma alimentação balanceada após o desmame, apresentaram percentual maior de gordura corporal, aumento de triglicerídeo e redução do HDL-colesterol na vida adulta.

Segundo a nutricionista, esse fenômeno é denominado programação metabólica, ou seja, os ratos foram sendo programados pelas características do leite que recebiam à medida em que eram amamentados. Em uma fase em que ocorre o amadurecimento de funções orgânicas, o teor de ácidos graxos do leite deve ter sido armazenado no animal, ficando memorizadas pelo organismo.


Autor (a): Camila G. Marques





Referência(s)


Agência Fiocruz de Notícias. Mulheres que estão amamentando devem evitar gordura trans. Disponível em:http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1950&sid=9&tpl=printerview. Acessado em 06.08.2008


Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gordura Trans. Disponível em:http://www.anvisa.gov.br/alimentos/gordura_trans.pdf. Acessado em 07.08.2008


Idec constata quantidades excessivas de gordura trans em panetones. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/?acao=bu&id=312. Acessado em 06.08.2008



Retirado de NUTRITOTAL: http://www.nutritotal.com.br/notas_noticias/index.php?acao=bu&id=348

Curso de Extensão - Aplicações Práticas Avançadas da Nutrição Funcional no Tratamento e Prevenção da Obesidade



No dia 23 de agosto de 2008, será realizado o Curso de Extensão - Aplicações Práticas Avançadas da Nutrição Funcional no Tratamento e Prevenção da Obesidade pela Valéria Paschoal Disivão Ensino e Pesquisa. O curso acontecerá no Portobello Ondina Praia Hotel (Av. Oceânica, 2275 - Ondina, Salvador/BA - Em frente ao Othon) das 8:00hs às 18:00hs.

O objetivo do curso é entender a complexidade da fisiopatologia da obesidade e aplicar a nutrição funcional para reestabelecer as funções orgânicas do paciente. Dar ferramentas para que o profissional nutricionista possa ter sucesso noprocesso de emagrecimento do seu paciente de forma que ele consiga a manutenção saudável do seu peso corporal.
A palestrante será Dra. Andréia Naves, nutricionista e educadora física Diplomada pelo The Institute for Funcional Medicine (USA) em 2007

Até o dia 20/08: Profissonal - R$ 130,00
Estudantes - R$ 100,00
Associados - R$ 90,00

No local: Profissional - R$150,00
Estudantes - R$ 130,00
Associados - R$ 120,00
O investimento inclui: crachá, pasta, bloco, caneta, coffee-break, certificado e disponibilização dos slides via e-mail.

Maiores informações: http://www.pvonline.com.br/

VI Bem Viver - Nutrição







Estudo atribui novos benefícios para a vitamina A

5 de agosto de 2008


A deficiência de vitamina A é considerada uma das mais importantes deficiências nutricionais do mundo subdesenvolvido.

A vitamina A atua nos processos de manutenção da imunocompetência, principalmente em relação aos linfócitos, de respostas mediadas pelas células T e de ativação de macrófagos.

Estudo publicado na edição de julho da revista Pediatrics revela uma nova propriedade da vitamina A. Segundo os pesquisadores da Escola Bloomberg de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, uma única dose oral da vitamina ministrada a um recém-nascido em país em desenvolvimento pode reduzir seu risco de morte em até 15%

Para chegar a esta conclusão, cerca de 16 mil recém-nascidos em comunidades rurais de Bangladesh receberam 50 mil UI (unidades internacionais) de vitamina A cerca de sete horas após o nascimento. Aos demais nascidos foi oferecido placebo.

A taxa de mortalidade nesta comunidade foi de 38,5/1000 nascidos vivos, onde apenas 10% dos nascimentos acontecem em hospitais e clínicas, fazendo da grande maioria dos partos domiciliares. O número foi 17% menor do que o registrado entre os bebês que receberam placebo, com taxa de 45,1/1000 nascidos vivos.

De acordo com o principal autor do estudo, dr. Rolf Klemm, o principal fator protetor oferecido pela vitamina A está em sua capacidade de reduzir a gravidade de infecções potencialmente fatais.

O estudo comprovou que esta intervenção de baixo custo pode reduzir também a mortalidade em recém-nascidos, e não apenas para os maiores de seis meses de idade, fato que já era conhecido.

Além de reduzir a gravidade de infecções e aumentar as chances de sobrevivência, a vitamina A possibilita a recuperação mais rápida da criança, afirma Letícia De Nardi Campos, nutricionista do Ganep Nutrição Humana e pesquisadora do Laboratório de Metabologia e Nutrição em Cirurgia (METANUTRI - LIM 35 - FMUSP).

Estudos promovidos pelo UNICEF, em 1980, indicaram que sinais clínicos de deficiência da vitamina A estão quase sempre acompanhados de manifestações de deficiência energético-protéica.

Segundo o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, do Ministério da Saúde, a carência desta vitamina é a principal causa de cegueira evitável no mundo, e está associada a 23% das mortes de crianças por diarréias.
Autor: Chico Damasco

II Seminário de Gastronomia - Dendê, Gatronomia & Cultura da Bahia

31 de julho de 2008


O II Seminário de Gastronomia "Dendê, Gastronomia & Cultura da Bahia, reúne especialistas nas áreas de agronomia, nutrição, gastronomia, antropologia e história.

O evento acontecerá no dia 14 de agosto de 2008 (quinta-feira), das 9 às 17 horas, no Teatro SESC/ SENAC Pelourinho - Salvador (Bahia)

Público Alvo: Profissionais e alunos das áreas de Gastronomia, Nutrição, História, Turismo e Hospitalidade.

Investimento: R$70,00 (setenta reais).
Almoço incluso no Restaurante Escola Senac Pelourinho (bebidas à parte).
Inscrições até Julho: Estudantes - 30% de desconto.
Profissionais – 10% de desconto.
Inscrições no mês de Agosto: 10% de desconto só para estudantes.
Inscrições: Secretarias de cursos das Unidades do Senac: Aquidabã, Pelourinho e Casa do Comércio.

Informações: (71) 3340-4000/ senac@ba.senac.br


PROGRAMAÇÃO:


09h - CREDENCIAMENTO.
09h30min - ABERTURA SOLENE- Direção Senac-Bahia
Coordenador do Seminário – Raul LodyExibição do Documentário – “AJEUM DENDÊM - Etnografia do Dendê".

09h45min – CONFERÊNCIA.
TEMA: O Dendê no Brasil e no Mundo - aspectos agronômicos, econômicos e ecológicos.
Palestrante: Hermano Peixoto Oliveira – Biólogo, professor tendo participado do grupo de Cooperação técnica da rede Latino Americana de Palma Aceitera.

10h45min – CONFERÊNCIA.
Tema: O Azeite de Dendê ou Óleo de Palma – aspetos Tecnológicos e Nutricionais.
Palestrante: Deusdélia Teixeira de Almeida –Nutricionista, Doutora em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia – Escola de Nutrição.

12h - ALMOÇO.

13h30min – MESA REDONDA.
TEMA: Receitas e Cardápios de Dendê na Mesa Baiana.
Coordenação da Mesa: Raul Lody.
Participantes: Beto Pimentel agrônomo, chef do Restaurante Paraíso Tropical; Benjamim de Almeida Mendes – Farmacêutico Bioquímico, Doutor em Engenharia de Alimentos – FEA-UNICAMP, Professor dos cursos de EAD do SENAC –Ba; Elmo Alves – instrutor de cursos de Educação Profissional da área de turismo e hospitalidade do Senac/Ba; Luis Domingos – empresário e herdeiro do Restaurante Maria de São Pedro, 83 anos de tradição; Ronaldo Barreto – Mestre em Hospitalidade pela Universidade Ahembi Morumbi, Assessor, Professor e Coordenador da área de A&B do Senac São Paulo.

15h45min - CAFÉ.

16h - CONFERÊNCIA.
TEMA: Dendê – Gastronomia e Cultura da Bahia.
Palestrante: Lígia Amparo – Nutricionista, Doutora em Ciências Sociais - PUC–SP, Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia – Escola de Nutrição.

17h30min - ENCERRAMENTO DO SEMINÁRIO.
Isabel Maria Macedo Alexandre - Coordenadora de Prospecção Editorial da Editora Senac São Paulo.

18h30min - LANÇAMENTO DO LIVRO: Brasil Bom de Boca
Autoria: Raul LodyPublicação da Editora Senac São PauloSala São Salvador – Senac Pelourinho.

Curso de Alimentos Funcionais

1 de julho de 2008

Perigos e Mitos do Botulismo no Palmito

16 de junho de 2008

Ao contrário do que se pensa, não é o vidro do palmito em conserva que transmite a doença. O palmito é extraído da palmeira - fase do descarte e corte; esta fase do corte é delicada, pois o vegetal tende a oxidar-se e desencadear sabor amargo. Em seguida retiram-se as folhas.

A parte externa do palmito possui o botulismo, e ao ser cortado passa a adquirir o esporo da bactéria. A toxina liberada pelos esporos é que são consideradas perigosas "toxinas botulínicas". Na realidade como é a parte externa do palmito que possui o botulismo, e considerando que a bactéria é anaeróbica, o simples contato com oxigênio, ou seja, o processo de oxidação, mata a bactéria.

A parte interna do palmito cru ou in natura, não possui a bactéria, portanto, o consumo de palmito in natura é o mais seguro, na forma de carpaccio, tiras finas como espaguete, ralado. Muitas vezes uma preparação contém palmito in natura ou mesmo em conserva e detecta-se a presença da bactéria botulínica; no entanto, vale lembrar que outros vegetais como a própria cenoura, e legumes cozidos no vapor ou água podem conter a bactéria. Para se ter a idéia do perigo de uma manipulação e cozinha sem preparo e segurança alimentar, a mistura de um vegetal cozido com ingredientes ou preparações ricas em teores protéicos e gordura podem servir de combustível para a proliferação dos esporos e toxicidade botulínica.


A fase posterior ao corte é a de higienização, cuja aplicação de substâncias a base de cloro devem ser questionadas sob o ponto de vista do conceito orgânico. O palmito sofre pasteurização até 90°C, temperatura suficiente para que a fibra não amoleça e mantenha a sua firmeza e fibrosidade. Em seguida é envasado em meio ácido.

O envasamento do palmito não mata as bactérias nem os esporos, o que impede a proliferação dos esporos é meio líquido acidificado contido no envasamento. Portanto, é um mito achar que o recomendado é ferver o palmito no próprio meio acidificado até 130°C, pois a temperatura de 80°C é suficiente para inativar os esporos. Nesta tecnologia de acidificação, podem ser adicionadas outras substâncias prejudiciais como conservantes e aditivos, como o glutamato.


O consumidor deve, portanto, observar os seguintes fatores: ler se o rótulo contém glutamato ou outros conservantes nocivos; somente comprar conserva cujo palmito estejam em cortes de 9,5 cm de comprimento no máximo, pois é mais garantido que acidificação do meio tenha atingido o centro do vegetal.


Quanto à cor rósea, pode indicar contaminação ou que a palmeira sofreu excesso de adubagem, pois o excesso de nitrogênio pode tornar a parte interna no palmito roxo.

Chef Reanto Caleffi



Retirado de: Nutrição Portal <http://www.portalgastronomia.com.br/Paginas/Artigos/visDetalhes.aspx?ch_top=82>

Nutricionista tem papel fundamental na terapia nutricional em pacientes com diabetes


As mais novas recomendações da ADA (Associação Dietética Americana) referentes à terapia nutricional (TN) fornecem aos pacientes com diabetes e aos profissionais de saúde informação científica suficiente dos benefícios desta terapia, tanto na prevenção quanto no tratamento do diabetes. Por isso, as orientações foram divididas em três níveis: primário, secundário e terciário. O primário está voltado para a prevenção do diabetes: recomenda-se nesta fase utilizar a TN e intervenções de saúde pública em pacientes obesos e pré-diabéticos; o secundário direciona para a prevenção de complicações: usar a TN para o controle metabólico do diabetes; o terciário envolve a prevenção de morbi-mortalidade, como fazer uso da TN para minimizar e controlar as complicações do diabetes.

Para cada um destes níveis as orientações estão detalhadas. Para a prevenção primária, por exemplo, está mantida a recomendação de que os indivíduos em risco de desenvolver diabetes tipo 2 sigam um programa que enfatize a mudança de hábitos, incluindo perda da peso moderada (7% do peso corpóreo) com atividade física regular (150 min/semana) associada à redução de calorias e gorduras na alimentação. Um alerta da ADA é que os dados disponíveis na literatura são insuficientes para afirmar que uma dieta contendo alimentos com baixo índice glicêmico reduza o risco de desenvolver diabetes. Mas, caso estes alimentos sejam ricos em fibras e outros nutrientes importantes para uma boa saúde, seu uso pode ser promovido.

As dietas com baixo nível de carboidrato ou gordura como programa de emagrecimento podem ser realizadas por períodos curtos de até um ano. O importante é que se mantenha um planejamento de perda de peso estruturado para que não haja prejuízo à saúde humana. Outro aspecto apontado é que indivíduos com sobrepeso e com obesidade, resistentes à insulina, se beneficiam da perda de peso moderada.

Para os que já são diabéticos, pertencentes ao nível de prevenção secundária, a associação orienta que o uso de substitutos do açúcar sejam utilizados com segurança, consumidos dentro de limites aceitáveis. Neste nível de prevenção é verificado que o índice glicêmico dos alimentos traz um benefício maior quando os carboidratos totais são avaliados isoladamente.

No nível de prevenção terciária são recomendados, por exemplo, para o tratamento e controle do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, em indivíduos normo ou hipertensos, a redução de ingestão de sódio para 2,3 g/dia acompanhada de uma dieta rica em frutas, vegetais e produtos lácteos com baixa quantidade de gordura, pois fazem baixar a pressão arterial.
“A pesquisa foi feita na literatura a partir de 2000, baseada nos níveis de evidência de acordo com a própria ADA. Isso faz com que as diretrizes das recomendações sejam baseadas nas melhores evidências científicas disponíveis”, explicam os autores. “É importante que todos os membros da equipe multidisciplinar que cuidam destes pacientes tenham o conhecimento da terapia nutricional, porém cabe ao nutricionista coordenar os cuidados nutricionais”, concluem.

Referência(s)
American Diabetes Association, Bantle JP, Wylie-Rosett J, Albright AL, Apovian
CM, Clark NG, Franz MJ, Hoogwerf BJ, Lichtenstein AH, Mayer-Davis E, Mooradian
AD,Wheeler ML. Nutrition recommendations and interventions for diabetes: a position statement of the American Diabetes Association. Diabetes Care. 2008;31 Suppl 1:S61-78.

Retirado de: Nutritotal - <http://www.nutritotal.com.br/notas/?acao=bu&id=327>

Conheça o Guia Alimentar para a População Brasileira

28 de maio de 2008


O Guia Alimentar é um instrumento oficial que define as diretrizes alimentares para serem utilizadas na orientação de escolhas mais saudáveis de alimentos pela população brasileira.

Baseado no cenário epidemiológico atual (transição epidemiológica e nutricional), nas evidências científicas bem como na responsabilidade governamental em promover a saúde e incorporar as sugestões da Estratégia Global da Organização Mundial de Saúde (OMS), o guia tem o propósito de contribuir para a orientação de práticas alimentares que visem a promoção da saúde e a prevenção de doenças relacionadas à alimentação. As doenças conhecidas como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são: Diabetes Mellitus, Obesidade, Hipertensão, Doenças cardiovasculares e câncer.
O guia também está baseado na preocupação com relação deficiências de ferro e vitamina A, bem com o aumento da resistência imunológica relacionadas com as doenças infecciosas.

Diretrizes e objetivos do Guia Alimentar: <http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/guia_objetivo.php>



Retirado de: CGPAN - Coordenação Geral de Política de Alimentação e Nutrição. Disponível em: <http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/guia_conheca.php>. Acesso em: 28 mai 2008.

XX CONGRESSO DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DA BAHIA

27 de maio de 2008



Esta sendo realizado no Centro de Convenções, nos dias 28 a 31 de maio de 2008, o XX Congresso de Cardilogia do Estado da Bahia. O Congresso, direcionado para os diversos profissionais de saúde, conta com discussão de temas gerais com novidades e avanços na área de cardiologia, e debates de casos clínicos para os interessados na abordagem diagnóstica e terapêutica das doenças cardiovasculares. Os temas livres das comunicações selecionadas terão a apresentação oral ou sob forma de pôster.


Durante o Congresso será realizado também o XII Simpósio de Nutrição em Cardiologia, que abrange os temas:

Mesa Redonda: Doença Falcêmica e DCV / Coordenação: Dr. Marcelo Almeida
Epidemiologia / Drª. Mria Cândida Queiroz
Fitopatologia e Tratamento Clínico / Drª. Ângela Zanette
Tratamento Nutricional / Drª. Efigênia Leite

Conferência:Entendendo a Definição de Políticas Públicas de Saúde para Pacientes com Doenças Crônicas
Presidente: Drª Raquel Rocha / Conferencista: Drª. Bárbara Panelli

Mesa Redonda: Conduta Nutricional na Obesidade Infantil / Coordenação: Drª. Ana Regina Meirelles
No Consultório / Drª. Sheila Brito
Na Escola / Drª. Graziela Brandão
No Hospital / Drª. Efigênia Leite

Mesa Redonda: Dislipidemias / Coordenação: Drª. Cleide Fernandes
Efeitos da Cocção e Frituras em Altas Temperaturas sobre o Colesterol e Ácidos Graxos da Dieta / Drª. Ana Cristina Mendes
Impacto do Exercício Físico Supervisionado sobre o Perfil Lipídico / Drª. Patrícia Alcântara Viana
A Dislipidemia Deve Sempre ser Tratada? / Drª. Diva Rocha Lima

Conferência: Sal - Bases Fisiopatológicas e Efeitos sobre a Pressão Arterial Presidente: Drª Marcela Almeida / Conferencista: Drª. Viviane Sahade

Painel: ICC na Prática / Coordenação: Drª. Viviane Sahade

Aspectos Fisiopatológicos e Erros Comuns no Tratamento do Paciente com ICC / Dr. Cristiano Macedo
Indicação da Terapia Nutricional / Drª Iana Conceição Silva

Mesa Redonda: Fatores de Risco e Estratégias de Prevenção na Doença Coronária: O que há de novo? / Coordenação: Drª. Karine Curvello
Entendendo Fatores de Risco e suas Interações / Dr. Júlio Braga
Tratamento Anti Estresse / Drª. Analu Lopes
Tratamento Nutricional / Drª. Silvia Cozollino

Conferência: O Emprego do Óleo de Palma (Azeite de Dendê) nas Frituras Presidente: Drª. Maria Ester Machado / Conferencista: Drª. Deusdélia Teixeira de Almeida

Conferência: Estresse Oxidativo e DAC - Como Prevenir?
Presidente: Drª. Raquel Rocha / Conferencista: Drª. Rosângela Passos Mazza

Temas-livre

Impacto da Terapia Nutricional em Pacientes Obesos Atendidos em um Hospital Público da Cidade de Salvador / Viviane Sahade Souza, Jamile Cerqueira, Ana Ely Cajado.
Estado Nutricional Antopométrico Pré-gestacional como Preditor de Risco para Hipertensão Arterial em Gestantes Atendidas em um Serviço Público de Saúde / Valterlinda Alves de Oliveira, Ana Marlucia O Assis, Franklin Demétrio Silva Santos, Elizabete de Jesus Pinto.
Frequência Alimentar de Pacientes de Baixa Renda e Portadores de Insuficiência Cardíaca / Viviane Sahade Souza, Jamile Baqueiro Halla, Sabrina Silva Carneiro, Francisco José Farias B. Reis.
Avaliação do Estado Nutricional e do Conhecimento de Pacientes com Insuficiência Cardíaca sobre a sua Doença / Viviane Sahade Souza, Jamile Baqueiro Halla, Sabrina Silva Carneiro, Francisco José Farias B. Reis.
Sobrepeso e Obesidade e Pacientes Cardiopatas / Viviane Sahade Souza, Ana Carolina S. Viera, Emiliana F. Luz, Janaína Braga de Paiva, Larissa Brito Huttener, Luana da Silva Benítez, Luana Oliveira Araújo, Mayara Nogueira Moreira.

Painel: Propriedades Funcionais: Mitos e Verdades / Coordenação Drª Karine Curvello
Catanha do Brasil / Drª. Silvia Cossolino,
Uva / Drª. Edneide Bezerra

Painel: Paciente Cardiopata em UTI / Coordenação: Ana Regina Meirelles
Abordagem Clínica / Dr. Nivaldo Figueiras
Abordagem Nutricional / Drª. Cecília Fraga

Conferência: Saúde Cardiovascular em Mulher Negra de Salvador
Presidente: Patrícia Jacob/ Conferencista: Drª. Simone Barbosa

Painel: Alimentos Inocentes ou o Risco à Mesa? / Presidente: Drª. Simone Barbosa
Bebidas a Base de Cola / Drª. Patrícia Jacob
Edulcorantes / Drª. Jean Márcia Marcarenhas


Também serão realizados os Simpósios de: Fisioterapia, Educação Física, Enfermagem e Multiprofissional.

Maiores informações em: <http://congresso.cardiol.br/sbc-ba/xviii/>


Retirado de: Programa Final, XX Congresso de Cardiologia do Estado da Bahia.

Probióticos, prebióticos e simbióticos

Probióticos são microorganismos vivos que atuam no intestino humano trazendo benefícios ao consumidor. Estes microorganismos não são patogênicos e oferecem ação protetora para a flora intestinal. Alguns exemplos são os diferentes tipos de bifidobactérias, lactobacilos, entre outros.

Para ser considerada probiótico, a bactéria deve aderir à mucosa intestinal, ser estável no suco gástrico e bile, ser capaz de excluir ou reduzir a aderência de enteropatógenos, ser capaz de multiplicar-se, produzir ácidos, peróxido de hidrogênio e bacteriocinas contrárias ao crescimento de patógenos.
Os probióticos são encontrados em formulações vendidas comercialmente, como nos sucos de frutas, suplementos em pó e em preparações lácteas. A indústria de laticínios utiliza com muita freqüência os lactobacilos e as bifidobactérias nos seus produtos, entre eles iogurtes, leites fermentados e queijos.

Os probióticos já são utilizados há muito tempo na alimentação. Em 1907, a Teoria de Metchnikoff (Teoria da Longevidade) mostrou a importância dos lactobacilos para a saúde do homem. Por isso, encontramos atualmente produtos contendo probióticos em todo o mercado mundial. O Japão é o país que apresenta a maior variedade destas formulações, embora no Brasil iogurtes e leites fermentados com culturas probióticas sejam facilmente encontrados.

A incorporação destes microorganismos ao produto não altera o sabor, nem a textura e podem ser utilizadas culturas únicas ou associadas. Para apresentarem benefícios ao consumidor, os probióticos devem alcançar populações de bactérias acima de 106 a 107 ufc (unidades formadoras de colônias) /g ou ml viáveis no momento do consumo do produto. Estas bactérias devem estar bem definidas, pois os efeitos dos probióticos são específicos para determinadas cepas em especial, como Bifidobacterium animalis cepa DN 173010 e Lactobacilus casei cepa DN 114001.
Os prebióticos são ingredientes alimentares que não são digeridos pelo trato gastrintestinal e que promovem o crescimento de bactérias benéficas ao organismo humano, como bifidobactérias e lactobacilos. Além disso, servem de substrato preferencial para o crescimento dessa flora não patogênica. Os prebióticos são oligossacarídeos derivados da galactose, maltose, xilose ou frutose, podendo ser encontrados naturalmente no alho, aspargo, cebola, chicória, entre outros vegetais.
Para ser classificado como prebiótico, é preciso que haja estímulo ao crescimento e/ou atividade de bactérias específicas presentes do cólon, onde ocorrem a fermentação e a geração de ácidos graxos de cadeia curta. Esses ácidos graxos reduzirão o pH do lúmen intestinal, inibindo o desenvolvimento de bactérias patogênicas, como Escherichia coli, Clostridium sp. e Salmonella.
Os simbióticos são caracterizados pela mistura de prebióticos e probióticos produzindo efeitos benéficos ao hospedeiro, como a melhora do balanço da microflora intestinal.
Autora: Tatiana Olivato Carvalho

Fitosteróis X Colesterol (2ª parte)

13 de maio de 2008

Dando seguimento ao tema Fitosteróis versus Colesterol, vai um vídeo muito bom que encontrei no You Tube. É bem didático, ótimo para entender melhor sobre o mecanismo de ação dos fitosteróis e colesterol no organismo. Foi usado, inclusive, em uma apresentação bem incomum lá na Escola de Nutrição da UFBA (né, ninas? Rsrsrsrsrs...).

Aí vai...

Fitosteróis X Colesterol

12 de maio de 2008




Fitosteróis são substâncias encontradas apenas nos vegetais e não são produzidos pelo corpo humano. São similares à estrutura química do colesterol, desempenhando funções parecidas com a dele em tecidos animais. Por esta razão, eles bloqueiam a absorção de colesterol, competindo com ele e retirando-o da célula.

Estudos clínicos e experimentais demonstraram que a adição de fitosteróis na dieta reduz os níveis plasmáticos de colesterol e de LDL-colesterol. Em humanos, há necessidadede no mínimo, 3g/dia de fitosteróis para redução dacolesterolemia, embora as concentrações de HDL-colesterole triglicérides não se alterem . Esses resultados levaram ao enriquecimento de margarinas comercialmente disponíveis, com ésteres de fitoesteróis ou fitoestanóis, que são os fitoesteróis reduzidos.

Uma dieta balanceada com quantidades adequadas de vegetais fornece cerca de 200 a 400 mg de fitosteróis. Assim, segundo alguns estudos, se forem consumidos de 3 a 4 g/dia de fitosteróis pode-se reduzir os níveis de LDL-colesterol ( o colesterol ruim) em cerca de 10 a 15% em média, mas lembrando que isto não altera os níveis de HDL-colesterol (colesterol bom) e de triglicérides no sangue.

Em uma pesquisa brasileira, pacientes que consumiram 2,8g por dia de esteróis vegetais (que fazem parte dos fitosteróis) na forma de margarina mostraram uma redução de 10 a 12% no LDL-colesterol. Isto significa cerca de 25g de margarina rica em fitosteróis/dia. Particularmente, altos níveis de esteróis são encontrados em farelo de arroz, germe de trigo, óleo de milho e grãos de soja. Em 2002, o “Scientific Commitee on Food” em Bruxelas, na Bélgica atestou os benefícios de se consumir alimentos enriquecidos com fitosteróis para diminuir os níveis de colesterol, mas ressaltou que a longo prazo este consumo pode diminuir a absorção de vitamina A, principalmente o betacaroteno. Assim, é importante incluir alimentos ricos neste nutriente como as folhas verde escuras (ex: espinafre) e frutas e vegetais de cor laranja como cenouras e damascos.


Retirado de:

Supremagrecimento. Disponível em: <http://supremagrecimento.com.br/fs_fitosterois.html>. Acesso em: 12 mai 2008 às 22:43.

Lottenberg AM et al. "Food phytosterol ester efficiency on the plasma lipid reduction in moderate hypercholesterolemic subjects." Arq. Bras. Cardiol. 79, 2:139-42, 2002.

4º Fórum Nacional de Nutrição

2 de maio de 2008


Nos dias 09 e 10 de maio de 2008 será realizado o 4º Fórum Nacional de Nutrição da Região Nordeste, na cidade de Salvador.
O evento acontecerá no Auditório do Hospital Português, onde serão abordadas as principais estratégias em Nutrição, visando discutir os avanços da Nutrição no Brasil e no mundo, incluindo os temas de nutrição clínica, nutrição esportiva, nutrição hospitalar, nutrição geral, alimentos funcionais, food service, gastronomia e aspectos alimentares/culturais.

Contará também pelo quarto ano consecutivo com o apoio e a presença das Secretarias Regionais de Saúde e das principais entidades de Nutrição do Brasil.
O 4º Fórum Nacional de Nutrição já ocorreu este ano nas cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e passará ainda por Brasília, Porto Alegre e São Paulo.

Inscrições e maiores informações no site: http://www.nutricaoempauta.com.br/ .

Afinal... o que é RESVERATROL?



O estudo realizado pela Universidade de Barcelona (Espanha) e publicado na revista Analytical Chemistry, é o primeiro que descreve a união dos polifenóis do vinho com o LDL humano (lipoproteínas de baixa densidade), identificando o LDL como estrutura alvo do resveratrol na dieta. Desta forma, abriram-se novas perspectivas para resolver as incógnitas da ação antioxidante do resveratrol no organismo humano.

O resveratrol é um componente do vinho não só antioxidante, mas também com propriedades antiinflamatórias, antitumorais e que ajudam na prevenção de doenças cardiovasculares. O estudo realizado pela Universidade de Barcelona, abre um novo campo para as pesquisas relativas à interação entre os efeitos antioxidantes dos polifenóis e do LDL.

Seu principal objetivo foi demonstrar que o resveratrol presente na dieta é capaz de chegar, unir-se e agir no LDL humano. Para realizá-lo foi desenvolvido um método rigoroso e sensível para detectar o resveratrol e seu metabolismo no LDL de um grupo de voluntários, após a ingestão moderada de vinho.

O estudo revela outra novidade, após a análise do sangue, foi constatado que os voluntários não absorviam os polifenóis de maneira igual, mostrando que existe uma variabilidade entre um indivíduo e outro a qual poderá determinar os efeitos positivos do consumo moderado de vinho em cada pessoa.

A pesquisa foi realizada pelo Grupo de Pesquisadores de Antioxidantes Naturais do Departamento de Nutrição e Bromatologia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Barcelona, e faz parte da Tese de Doutorado de Mireia Urpí-Sarda, dirigida pela Dra. Cristina Andrés-Lacueva. Também colaboram pesquisadores de reconhecida trajetória científica nos Serviços Cientifico-Técnicos da Universidade e do Instituto Municipal de Pesquisas Médicas de Barcelona e da Universidade de Viena (Olga Jáuregui, Rosa Maria Lamuela Raventós, Walter Jaeger e Maria Isabel Covas).

As principais fontes alimentares de resveratrol são: vinho tinto, uva preta e sucos de uva. Pode também ser encontrado em amoras, eucalipto e amendoim.

Retirado de: http://www.uvibra.com.br/

Receita: Maionese de Soja

30 de abril de 2008

Maionese de Soja
Ingredientes

1 xícara (de chá) de leite de soja frio.
1 rodela de cebola.
1 dente de alho.
4 azeitonas picadas.
óleo.
Azeite.
4 colheres de sopa de caldo de limão.

Colocar o leite, azeitonas e o alho no liquidificador e ligar em velocidade média.
Despejar em fio fino o óleo e um pouco de azeite, até a mistura engrossar em ponto de maionese.
Colocar a maionese em outra vasilha e acrescentar o caldo de limão, misturando bem.
Guardar em geladeira.
Pode-se acrescentar à maionese, ao ser misturada no liquidificador, salsa e cebolinha ou "catchup" ou peixe para maionese ou pimentão

Alimentação do Adolescente

29 de abril de 2008

PADRÕES DE CRESCIMENTO

É durante a adolescência que se observa o segundo período de crescimento rápido e é quando, em ambos os sexos, se afirma o aparecimento dos caracteres sexuais secundários e o amadurecimento de toda a personalidade.

No sexo masculino, o surto de crescimento da puberdade começa em média aos 12 anos, atingindo o máximo aos 14 anos, com aumento importante tanto de massa magra como de tecido gorduroso, apresentando os meninos uma porcentagem maior de massa magra do que as meninas.

No sexo feminino, a puberdade se instala mais cedo, por volta dos 9 anos e meio, sendo o maior surto de crescimento em torno dos 12 anos. Há maior porcentagem de gordura corporal que nos meninos. Algumas crianças e adolescentes são capazes de apresentar maior peso devido ao aumento da massa magra (músculo e osso), enquanto outras, muito sedentárias, podem ter realmente excesso de tecido gorduroso. Um padrão estético de magreza parece predominar entre as meninas e elas o atingem com hábitos e consumo alimentar inadequados.

CARACTERÍSTICAS DA ALIMENTAÇÃO DO ADOLESCENTE

Nessa etapa da vida, ocorrem grandes transformações: biológicas, refletidas pelo intenso crescimento e mudanças corporais; sociais, observadas pela influência que os amigos passam a ter em seu comportamento; e, psicológicas, pela tão falada crise de identidade que surge como resposta ao fim da infância e passagem à fase adulta. São esperadas alterações do comportamento alimentar devido à influências de amigos, propaganda e atividades sociais. Porém, se o adolescente sempre apresentou bons hábitos alimentares desde a infância, o impacto dessas modificações será pequeno.

Deve-se ficar alerta à susceptibilidade dos adolescentes às deficiências nutricionais específicas e para o comportamento displicente com relação às conseqüências de suas práticas alimentares para a vida futura. O apetite encontra-se muito aumentado mas acentua-se, também, preferências alimentares, acompanhando outras atitudes que têm como objetivo a afirmação da personalidade.

Observa-se uma ingestão deficiente de cálcio, vitamina A, vitamina C e ferro, principalmente para as meninas que freqüentemente fazem dieta de emagrecimento. Refrigerantes, café, chá e bebidas alcoólicas freqüentemente substituem o leite e os sucos.

Os hábitos alimentares de adolescentes são caracterizados por: (1) uma maior tendência para pular refeições, especialmente o café da manhã e o almoço; (2) lanches, especialmente doces; (3) consumo inadequado de "fast food"; e (4) dietas de emagrecimento.

Esses padrões de comportamento são explicados pela independência recém conquistada e pela agenda ocupada do adolescente, sua dificuldade em aceitar os valores existentes, insatisfação com a imagem corporal, busca de auto identidade, desejo de aceitação pelos amigos e necessidade de enquadrar-se no estilo de vida adolescente.
Uma baixa ingestão de cálcio associada a uma alta ingestão protéica pode afetar desfavoravelmente o balanço de cálcio e talvez aumentar o risco de osteoporose na velhice.

DISTÚRBIOS ALIMENTARES

A anorexia e bulimia nervosa são fenômenos característicos da adolescência e trata-se de problemas sérios, possivelmente de origem psicológica, devida principalmente aos padrões de beleza impostos pelos meios de comunicação, resultando na busca frenética pela magreza.

A anorexia nervosa caracteriza-se pela recusa alimentar, com medo excessivo de engordar e perda súbita de peso. Há obsessão pelo valor calórico dos alimentos e interesse anormal por exercícios físicos. É comum que ocorra a amenorréia (suspensão da menstruação).

Na bulimia há ingestão de grandes quantidades de alimentos por um curto período de tempo, seguido de vômitos provocados. O uso de laxantes e diuréticos é freqüente com o objetivo de perder peso.

Os adolescentes com sinais de anorexia e bulimia nervosa necessitam de cuidados médicos, psicológicos e nutricionais.

ORIENTAÇÕES PARA A PROVA DO VESTIBULAR

-Não fazer refeições fora de casa nos dias que antecedem a prova
-No dia anterior à prova, fazer refeições pobres em gordura
-No dia da prova, alimentar-se adequadamente, preferindo refeições leves e alimentos ricos em carboidratos
-Levar para o momento da prova: água, barra de cereais, biscoitos simples, ou lanches"light"

EXEMPLO DE CARDÁPIO PARA O ADOLESCENTE

Café da Manhã
Leite com cacau
Pão integral com queijo
Fruta

Lanche da manhã
Barra de cereais

Almoço
Salada de alface com tomate
Carne moída com cenoura
Arroz
Feijão
Limonada

Lanche da Tarde
Leite com cacau
Pão integral com requeijão
Fruta

Jantar
Sopa de legumes com macarrão
Sanduíche de carne e queijo
Salada de frutas

Ceia
Leite com cereal

Bibliografia: Crescendo com Saúde - Maria Luíza de Brito Ctenas e Márcia Regina Vitolo - C2 Editora

Categoria: Adolescência

Fonte: Equipe Portal Orgânico

Justiça notifica a VIGOR

18 de abril de 2008

Empresa não informa seus consumidores se usa ou não matéria-prima geneticamente modificada. Greenpeace encaminhou ao MP-SP representação pedindo a investigação.

A Promotoria de Justiça do Consumidor, do Ministério Público do Estado de São Paulo, instarou no último dia 13 de março um inquérito civil para investigar se a empresa Vigor, fabricante de margarinas, maioneses, óleos e laticínios, usa ou não transgênicos em seus produtos. Em caso positivo, o MP deve questionar a falta de rótulo adequado conforme exige a lei de rotulagem, que desde 2004 obriga a inclusão do símbolo de transgênico (um triângulo amarelo com um T no meio) nos produtos fabricados com matéria-prima geneticamente modificada.

O inquérito civil instaurado pelo MP-SP foi sugerido pelo Greenpeace, que encaminhou representação ao órgão no dia 10 de março (clique aqui para ler), data da ação realizada em frente à sede da Vigor em São Paulo, durante a Semana do Consumidor. Cerca de 30 ativistas do Greenpeace protestaram contra a empresa, que não informa a seus consumidores sobre o uso ou não de transgênicos em seus produtos. Os ativistas se acorrentaram à entrada da empresa e colaram um cartaz na fachada do prédio, com a pergunta "Vigor: vai rotular?"

Recentemente, a Justiça acatou ação civil pública do MP de São Paulo, baseada em denúncia do Greenpeace, obrigando as empresas Bunge e Cargill a rotularem seus óleos de soja Soya e Liza, respectivamente.

"O inquérito do Ministério Público é muito bem-vindo porque visa garantir aos consumidores o seu direito de saber o que estão comprando. A Vigor tem o dever de fornecer essa informação e, em caso de uso de transgênicos, obrigação de rotular seus produtos conforme prevê a lei", afirmou Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de Engenharia Genética do Greenpeace Brasil.

O Greenpeace realizou, durante a Semana do Consumidor, uma série de atividades em 10 cidades brasileiras para alertar a população sobre a falta de informações disponíveis sobre o uso de transgênicos nos produtos alimentícios comercializados no país. Numa das ações, devolvemos à Garoto quilos de ovos de Páscoa suspeitos de serem transgênicos.

Desde 2002 o Greenpeace edita o Guia do Consumidor, que lista os produtos que podem ou não conter matéria-prima transgênica em sua composição.

Confira também a nova seção Consumidores da página de transgênicos do site do Greenpeace Brasil, que traz entrevistas com chefs de cozinha que usam produtos orgânicos em suas receitas, receitas de pratos feitos com produtos convencionais/orgânicos e o Guia do Consumidor.

Fonte: GreenPeace

Intervalo entre mamadas

16 de abril de 2008



Dica para as mamães!

O intervalo correto entre mamadas é de 2 a três horas. Quanto menor o tempo, maior a chance do bebê ter cólicas. Lembrem-se que o trato digestivo de um bebê não é tão ágil quanto o de adultos.

Calcule seu IMC


Calcule seu IMC (índice de massa corpórea) sem precisar fazer conta!

é só acessar o site do Nutrição Portal.

Se seu IMC deu...


IMC abaixo de 20:

Seu peso está abaixo da faixa considerada normal. É possível que seu biotipo seja do tipo longilíneo, e nesse caso seu percentual de gordura corporal pode estar normal. Em todo caso, procure um Nutricionista para uma orientação mais específica.


IMC entre 20 e 25:

Seu peso está dentro da faixa considerada normal. Normalmente isto corresponde às mais baixas taxas de mortalidade em relação ao peso. Se você não sofre de diabetes, hipertensão arterial ou excesso de colesterol e triglicerídeos e ainda assim deseja emagrecer, provavelmente o motivo é de ordem estética. Cuidado, portanto, para não submeter-se a riscos desnecessários.


IMC entre 25 e 30 com cintura até 89 cm:

Você está na faixa chamada de "excesso de peso". Como sua medida de cintura está abaixo de 90 cm, você provavelmente não apresenta um excesso de tecido adiposo no interior do abdome. Este tecido adiposo, chamado de gordura visceral, é o que mais acarreta riscos para a saúde. Portanto você se situa em um grupo de menor probabilidade de complicações como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia. Mesmo assim é aconselhável que procure seu Nutricionista.


IMC entre 25 e 30 com cintura igual ou
&nbspmaior que 90 cm:

Você está na faixa chamada de "excesso de peso". Como sua medida de cintura está acima dos 90 centímetros, provavelmente você está acumulando um excesso de tecido adiposo no interior do abdome. Este tecido adiposo, chamado de gordura visceral, é o que mais acarreta riscos para a saúde. Portanto você se situa em um grupo de maior probabilidade de complicações como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia.


IMC entre 30 e 35:

Você está na faixa chamada de obesidade leve. Você se situa, portanto, em um grupo de maior probabilidade de complicações como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia. Procure seu Nutricionista para que ele o ajude a perder peso. Mesmo perdas moderadas, como 10% do seu peso atual, podem reduzir significativamente seu risco de complicações metabólicas.


IMC entre 35 e 40:

Você está na faixa chamada de obesidade moderada. Seu excesso de peso já pode estar provocando um risco muito elevado de complicações metabólicas, como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia, além de predispor a doenças osteoarticulares diversas. Procure logo seu médico e inicie um tratamento sério para emagrecer. Mesmo perdas moderadas, como 10% do seu peso atual, podem reduzir significativamente seu risco de complicações metabólicas. Se você não conseguir emagrecer com uma orientação adequada sobre modificações dietéticas e prática de atividades físicas, justifica-se o uso de medicamentos, desde que devidamente supervisionado por um Nutricionista.


IMC maior que 40:

Você está na faixa chamada de obesidade mórbida. Ela corresponde a um risco muito aumentado de diversas doenças. Seu tratamento em geral é muito difícil, mas assim mesmo qualquer esforço é válido. Mesmo perdas moderadas, como 10% do seu peso atual, podem reduzir significativamente seu risco de complicações metabólicas. Se você não conseguir emagrecer com uma orientação adequada sobre modificações dietéticas e prática de atividades físicas, justifica-se o uso de medicamentos, desde que devidamente supervisionado por um médico. Procure urgentemente o seu Nutricionista ou seu médico.


Elaborado por Beatriz Focesi Ribeiro
Nutricionista CRN 4499
pego emprestado do site Planeta Natural

 
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