Jornada de Nutrição - UFBA

26 de outubro de 2009

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O cinema, a comida, o comer

19 de outubro de 2009

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Curso de Atualização em Nutrição Clínica: Preparatório para a Residência de Nutrição


Nutricionistas alertam para os cuidados no consumo de aminoácidos

18 de setembro de 2009


Ainda alvo de estudos em todo o mundo, os efeitos e a necessidade de suplementação de aminoácidos são temas de grandes discussões entre especialistas. As propriedades desses nutrientes variam: alguns agem em vias metabólicas específicas e promovem, por exemplo, o aumento na transcrição de determinados genes; uns atuam no sistema imunológico de forma mais relevante; outros previnem a desidratação, e assim por diante.

“As fontes de aminoácido são os alimentos protéicos, de origem animal ou vegetal. Se o indivíduo tem uma necessidade calórica protéica maior, sua primeira alternativa é obtê-los por meio da alimentação. Caso não consiga atingir a necessidade nutricional, utilizará suplementos. Ao indicar a suplementação, precisamos ficar atentos ao nível máximo de ingestão tolerável a fim de evitar efeitos adversos à saúde. Alguns nutrientes não possuem ainda tal recomendação”, afirma a dra. Sueli Longo, professora associada da UMESP (Universidade Metodista de São Paulo).

Segundo ela, é fundamental que o nutricionista entenda a duração, a intensidade e a frequência dos exercícios físicos praticados para determinar a necessidade de energia e nutrientes na alimentação, verificando a real necessidade de suplementação.

“A suplementação só se justifica se houver um treinamento com uma demanda elevada de energia e proteína. Já para aquele indivíduo com desgaste físico moderado, a alimentação pode ser suficiente, sem necessidade de suplementação”, alerta a dra. Sueli. As necessidades variam de acordo com o tipo de treinamento e com as características de cada atleta, por isso a indicação deve ser individualizada.
Apesar de não haver comprovação dos efeitos da suplementação com aminoácidos, a dra. Marília Cerqueira Leite Seelaender, professora associada da USP (Universidade de São Paulo), ressalta que carnosina, beta-alanina e a creatina têm comprovado efeito no desempenho esportivo em atletas de alto nível. As pessoas fisicamente ativas, que estão envolvidas em competições apenas de forma recreativa, pouco se beneficiam do consumo destes suplementos.

“No entanto, se o atleta tiver uma dieta muito rica em proteína e ela for interrompida bruscamente, haverá proteólise e diminuição de massa magra. Outro perigo possível da suplementação crônica de aminoácidos em altas doses é o aumento do risco de resistência periférica à ação do hormônio insulina”, alerta.

Além de procurar um profissional confiável e não utilizar os suplementos por conta própria, é fundamental avaliar as características do produto. “Alguns contêm cerca de 150 vezes mais nutrientes que o informado no rótulo e fatores contaminantes diversos. Os suplementos podem ser prejudiciais se consumidos de forma inadequada, tanto em quantidade como em qualidade”, alerta a dra. Marília.

Autor(a): Chico Damaso


Quais alimentos provocam retenção ou perda de líquidos corporais?

O sódio é o principal causador da retenção de líquidos corporais (ou edema) em mulheres e homens, embora se trate de um problema frequentemente feminino devido ao “desequilíbrio” hormonal durante o ciclo menstrual ou a gestação.

A regulação do sódio é controlada principalmente pela quantidade de água corporal. Quando a concentração deste mineral aumenta, dois mecanismos são ativados com o propósito de aumentar as concentrações de água no organismo: secreção do hormônio antidiurético (ADH) e estimulação da sede.

Sendo assim, pessoas que apresentam edema devem evitar os alimentos ricos em sódio, como sal, alimentos enlatados, congelados, queijos amarelos e embutidos (como salame, mortadela e presunto), além de evitar o consumo excessivo de álcool. A prática de exercícios físicos é outra estratégia utilizada para ajudar na diminuição do edema em indivíduos saudáveis.

Por outro lado, algumas frutas e legumes têm efeito diurético, ou seja, facilitam a perda de líquido corporal. São eles: melancia, melão, abacaxi, morango, cenoura, salsão, pepino, tomate, broto de feijão e beterraba. Quando estes alimentos são associados à ingestão de água ou chás, o efeito é ainda maior.


Autor(a): Iara Waitzberg Lewinski

Bibliografia (s)
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Fernandes CE, Ferreira JAS, Azevedo LH, Pellini EAJ, Peixoto S. Síndrome da tensão pré-menstrual – o estado atual dos conhecimentos. Arq Med ABC. 2004;29(2):77-81. Disponível em:http://www.fmabc.br/admin/files/revistas/29amabc077.pdf . Acessado em: 20/08/2009.

Pimenta E, Calhoun DA, Oparil S. Mecanismos e tratamento da hipertensão arterial refratária. Arq Bras Cardiol. 2007;88(6): 683-92 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2007000600009&script=sci_arttext&tlng=pt . Acessado em: 21/08/2009.

Med Imagem. 11 dicas sobre alimentos diuréticos. Disponível em: http://www.medimagem.com.br/secao.php?id=2026&s=9 . Acessado em: 21/08/2009.

Rossi LA, Dalri MCB, Ferraz AEP, Carvalho EC, Hayashida M. Déficit de volume de líquidos: perfil de características definidoras no paciente portador de queimadura. Rev Latino-Am Enfermagem. 1998;6(3):85-94. Disponível em: http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S0104-11691998000300011&script=sci_arttext. Acessado em: 08/09/2009.

Retirado de: NUTRITOTAL. Disponível em: http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=1&id=530

 
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